Quando nos referimos a uma interação entre linguagens, podemos pensar em interação entre as linguagens da arte, como entre artes visuais e música, ...

Quando nos referimos a uma interação entre linguagens, podemos pensar em interação entre as linguagens da arte, como entre artes visuais e música, teatro e dança e em todas as demais possíveis combinações. Sobre: i) existe ainda a possibilidade de uma interação que extrapole essas fronteiras, indo ao encontro aos demais objetos de estudo presentes nas outras disciplinas. Levar isso em conta e expor aos alunos que o conhecimento nem sempre nos é cobrado, na vida, de maneira separada e organizada, pode não ser uma tarefa muito fácil. A ferramenta da interdisciplinaridade a torna possível e enriquece o ensino da arte, uma vez que o ser humano é um ser social e que interage constantemente com diversas linguagens e objetos de conhecimento no decorrer da sua vida.; ii) na trajetória do Ensino Fundamental para vermos que, de acordo com a BNCC (2017, p. 205), no Ensino Fundamental - desde os anos iniciais, é preciso assegurar aos alunos a ampliação de suas interações com manifestações artísticas e culturais nacionais e internacionais, de diferentes épocas e contextos. Essas práticas podem ocupar os mais diversos espaços da escola, mas evitando as relações com a comunidade. Além disso, o diferencial dessa fase está na maior sistematização dos conhecimentos e na proposição de experiências mais diversificadas em relação a cada linguagem, considerando as culturas juvenis. Desse modo, espera-se que o componente Arte contribua com o aprofundamento das aprendizagens nas diferentes linguagens - e no diálogo entre elas e com as outras áreas do conhecimento -, com vistas a possibilitar aos estudantes maior autonomia nas experiências e vivências artísticas.; iii) a música se faz presente nas nossas vidas, pode-se dizer, desde o início das nossas existências. Ouvimos sons, emitimos notas e definimos nossos gostos musicais por gêneros, ritmos. Por vezes, tornamo-nos fãs de determinados músicos e, assim, compomos nosso repertório sem, muitas vezes, perguntarmo-nos a nós mesmos o porquê de tais escolhas sonoras. a) i e ii