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substancias (nicotina, monoxido de carbono, aldeidos volateis e derivados nicotinicos). Uso maior que 20 maços/ano é considerada de alto risco. Começar a fumar na adolescência tem maior risco de desenvolver câncer , aproximadamente 24%. Cerca de 90% dos tumores do pulmão poderiam ser evitados simplesmente abandonando-se o fumo. Fatores de risco do Câncer de Pulmão POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA: O desenvolvimento por poluição atmosférica, é controversa, com risco atribuído variando de 1 a 10%. O ar ambiente está contaminado por diversos carcinógenos oriundos de veículos a motor e das diferentes indústrias. É difícil concretizar estudos que comprovem a participação de outros fatores na gênese desse câncer. A incidência do câncer de pulmão é maior em quem vive no meio urbano comparado ao indivíduo que vive no meio rural devido à maior exposição aos carcinógenos, tais como os hidrocarbonetos policíclicos e a fumaça do óleo diesel. Fatores de risco do Câncer de Pulmão EXPOSIÇÃO AO RADÔNIO E ASBESTO: Os produtos resultantes do decaimento do radônio emitem partículas alfa que, ao serem inaladas, promovem a carcinogêneas. Fontes ambientais são: o material de construção civil e o solo abaixo dessas construções. A exposição ao asbesto aumenta o risco quando associado ao tabagismo (em ate 50 vezes), A exposição ao asbesto em não fumantes eleva o risco em cinco vezes. DOENÇAS PULMONARES: Algumas doenças pulmonares não malignas estão relacionadas à maior incidência de câncer do pulmão, especialmente o adenocarcinoma. Entre elas, a mais comum é a DPOC. Pacientes com enfisema pulmonar têm seis vezes mais probabilidade de apresentar câncer de pulmão do que os pacientes sem enfisema. A radiografia geralmente é o primeiro exame a ser realizado em caso suspeito de CA de pulmão, porém não é específico e pode indicar amplo grau de alterações, como atelectasias, derrame pleural, massas, não apenas o câncer. O melhor exame para diagnóstico precocemente é a tomografia que pode ser na modalidade: helicoidal de baixa dosagem ou tomografia multicanais. Tomografia Computadorizada por Emissão de Pósitrons (PET-CT) é considerado o exame padrão para estadiamento do câncer de pulmão tipo pequenas células. Diagnóstico Dentre os exames de endoscópios: Broncofibroscopia fornece material para análise do tumor e informação a respeito do tamanho do tumor, localização e grau de obstrução, caso o tumor seja endobrônquico. A mediastinoscopia com biópsia de linfonodos, indicado na presença de linfonodos suspeitos no mediastino. O material histopatológico pode ser obtido através de biópsias brônquicas, pleurais, mediastinoscopia, biópsias incisionais, punções transparietais e até mesmo através de biópsias a céu aberto. Diagnóstico Tratamento A escolha terapêutica varia de acordo com o grau de estadiamento e pode ser: Lobectomia e linfadenectomia mediastinal. Ressecção em cunha ou a segmentectomia quando a função respiratoria contra indica a lobectomia. A Quimioterapia e a radioterapia pode ser realizada pré e pós operatória Em casos de invasão da parede torácica opta-se pela ressecção pulmonar com lindadenectomia e toracotomia e em invasão localizada no diafragma ou no pericárdio (sem derrame pleural) faz-se ressecção em bloco da lesão. Complicações As principais complicações são o derrame pleural, a atelectasia, a cavitação e a pneumonia pós-obstrutiva. Pneumonias de repetição, pode indicar uma lesão obstrutiva brônquica, que pode ser um carcinoma broncogênico. As metástases frequentemente acometem: adrenais (50% dos casos), no fígado (30-50%), nos ossos (20%) e cérebro (30-50%). PROGNÓSTICO Carcinoma não pequenas células Possui um prognóstico melhor que os carcinomas de pequenas células, porém a maioria é diagnosticada em estádio avançado. Carcinoma de pequenas células O carcinoma de pequenas células tem um prognostico bastante sombrio. Câncer de mama Mais incidente na população feminina excluindo-se os tumores de pele não melanoma. Acomete, preferencialmente, mulheres por volta dos 50 anos de idade, sendo raro antes dos 30 anos. A detecção precoce seguido do tratamento efetivo tem comprovadamente reduzido a mortalidade. No Brasil cerca de 60% dos tumores malignos da mama são diagnosticados em estádios avançados. Prevenção e diagnóstico precoce, constituem importantes ações para redução da mortalidade por câncer de mama. Fatores de risco do Câncer de mama A gênese é multifatorial, aspectos genéticos, ambientais e relacionados ao estilo de vida estão implicados em sua etiologia. O câncer de mama (não hereditário) representa mais de 90% dos casos e está relacionado a produção de esteroides sexuais. Condições endócrinas moduladas pela função ovariana, como a menarca precoce, menopausa e gestação tardias, nuliparidade, utilização de estrógenos exógenos, podem levar ao desenvolvimento do câncer de mama. Estilo de vida como a inatividade física e os descuidos com a dieta tipo obesidade ou alcoolismo, podem contribuir para o aumento da incidência do câncer de mama. Fatores de risco do Câncer de mama Neoplasias hereditária correspondem a 5 a 10%, sendo relacionado a alterações de genes supressores de tumor (genes BRCA 1 e BRCA 2 e o p53). A prevalência de mutação deletéria no gene BRCA 1 é de 1/800 na população geral. Mutações nesses genes tem um risco estimado que varia de 56 a 85% de desenvolver o câncer de mama durante sua vida, tendendo a apresenta-lo mais precocemente. Outras neoplasias, como as de ovário, colón, pâncreas e linfoma, também são relacionadas a alterações nos genes BRCA 1 e BRCA 2. Classificação Histológica Reflete a heterogeneidade estrutural desses tumores, que são predominantemente epiteliais. O câncer ductal invasor e o tipo histológico mais comum. Os principais: • Carcinomas Invasivos, • Carcinoma não invasisivos (“in situ”) • Tumores mistos epiteliais e mesenquimais, • e outros tumores malignos diversos Diagnóstico Visa identificar lesões iniciais em mulheres com algum sinal de câncer de mama (nódulo, retração do mamilo etc.) e o rastreamento em populações assintomáticas, para identificar anormalidades sugestivas de câncer. O exame clínico deve visar: Inspeção estática e dinâmica, palpação das axilas e da mama com a paciente em decúbito dorsal. Principais sintomas e sinais: OBS: identificação de massa palpável, nem sempre se relaciona com câncer. Cerca de 10% dos casos há neoplasia associada, dor mamaria sem outros sinais associados é pouco sugestiva, sendo esta relação estimada em 1,8%. tumoração não dolorosa de limites irregulares descarga papilar sanguinolenta edema na pele da mama “casca de laranja” retração da papila mamaria erosão da papila mamaria linfonodos axilares aumentados Exames complementares MAMOGRAFIA DIAGNÓSTICA Pode ser solicitada em qualquer idade em mulheres com sinais ou sintomas ou precise esclarecer dúvidas. MAMOGRAFIA DE RASTREAMENTO (Screening) No Brasil, é realizada anualmente entre os 40 e 50 anos. Na presença de historia familiar de câncer ou antecedentes de doenças proliferativas altera-se para 35 anos. Lei aprovada assegura a realização a partir dos 40 anos Populacao-alvo Periodicidade dos exames Mulheres de 40 a 49 anos Exame clinico das mamas (ECM) anual e, se alterado, mamografia diagnostica Mulheres de 50 a 69 anos ECM e mamografia de rastreamento a cada 2 anos Mulheres de

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Oncologia Universidade Cruzeiro do SulUniversidade Cruzeiro do Sul

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