Junior era empregado caseiro do imóvel de praia de Antônia, localizado em Florianópolis. Após o falecimento de Antônia, nenhum familiar se apresent...
Junior era empregado caseiro do imóvel de praia de Antônia, localizado em Florianópolis. Após o falecimento de Antônia, nenhum familiar se apresenta a Junior, que, embora demitido pelo inventariante do espólio de Antônia, mantém-se no imóvel, cuidando dele como se seu fosse. Após dois anos do falecimento do ex-empregador e a realização de diversas benfeitorias para a manutenção do imóvel às suas expensas, Junior é surpreendido, ao retornar de um rápido passeio, com a ocupação do imóvel por sobrinhos de Antônia, dizendo-se proprietários do bem. Diante dessa situação, Junior: a) Nada poderá fazer, pois os sobrinhos agiram mediante legítimo desforço possessório; b) Poderá pleitear indenização pelas benfeitorias, mas não a posse, já que era mero detentor; c) Não faz jus a indenização por benfeitoria e tampouco a reaver a posse, visto que esta era exercida de má-fé; d) Pode se valer do imediato desforço possessório moderado para reaver, por autotutela, a posse; e) Deve receber o valor das benfeitorias realizadas em dobro, por conta da posse de boa-fé.
a) Nada poderá fazer, pois os sobrinhos agiram mediante legítimo desforço possessório; b) Poderá pleitear indenização pelas benfeitorias, mas não a posse, já que era mero detentor; c) Não faz jus a indenização por benfeitoria e tampouco a reaver a posse, visto que esta era exercida de má-fé; d) Pode se valer do imediato desforço possessório moderado para reaver, por autotutela, a posse; e) Deve receber o valor das benfeitorias realizadas em dobro, por conta da posse de boa-fé.
Compartilhar