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condomínio em multipropriedade

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TRABALHO DE DIREITO DAS COISAS
NOME: PAULO DAVI MACIEL SOBREIRA
CURSO: DIREITO
MATRICULA: 37019435
CONDOMINIO EM MULTIPROPRIEDADE:
CONCEITO: 
 Trata-se de um regime de condomínio onde todos os proprietários de um especifico imóvel possuem a titularidade de uma pequena parcela, tendo todas as parcelas juntas a totalidade do bem, os titulares possuem uma fração do tempo do imóvel, assim por esse período tendo o direito de usar e gozar do bem de forma exclusiva e total. Nota-se que cada condômino proprietário do mesmo imóvel terá sua escritura sua correspondente a fração que adquiriu do bem, e poderá usar como quiser.
 Acoplado em nossa legislação por meio da lei 13.777/18 o instituto da multipropriedade ou time sharing foi regulamentado no Brasil, e suas regras primordiais foram estabelecidas por meio dos artigos 1.358-B a 1.358-U regulando os princípios basilares e regras iniciais da modalidade, inclusive constando que o mesmo, deverá ser utilizado de forma supletiva igualmente como consta nas especificações do condomínio edilício, e cada condômino usará de acordo com sua fração pactuada por um período do ano.
 É importante comentar que o instituto ainda é novo no ordenamento jurídico Brasileiro, todavia, essa modalidade já era conhecida no exterior e ao chegar ao Brasil possibilitou uma segurança jurídica, e sendo ultimamente mais utilizado em regiões que recebem muitos turistas no ano inteiro. Simplificando é como se fosse um comum contrato de compra e venda, mas ao invés de ocorrer a compra do imóvel por inteiro nessa modalidade o comprador adquire uma fração de tempo do imóvel, que não será inferior a 7 dias ou de forma mais comum uma parcela de 1/52 do imóvel.
 Tratando sobre o assunto de forma precisa ao judiciário, a terceira turma do STJ definiu de forma majoritária que mesmo não tendo codificação efetiva a multipropriedade imobiliária possui natureza real. E de acordo com os comentário jurídicos do Ministro Ricardo Villas Bôas:
 
 “(…) Vale ressaltar que a adoção da forma livre de criação dos direitos reais seria capaz de promover um ambiente de insegurança jurídica aos negócios imobiliários devido à impossibilidade de se prever as formas variadas e criativas de novos direitos reais que surgiriam e os efeitos jurídicos que poderiam irradiar.
 Sendo uma modalidade recente e ainda não tão conhecida pelo senso comum, o sharing mostra diversos pontos positivos que podem conquistar diversos compradores, os principais pontos que podemos citar são:
Tempo Flexivel: O proprietário pode comprar o imóvel para usar apenas por um curto período de tempo, por exemplo: uma família compra uma casa de praia para usar apenas no período de férias, nota-se que o imóvel ficará livre o resto do ano para que os outros condôminos possam utilizar.
O Preço: Nesse caso, por se tratar de um bem utilizado por mais de uma pessoa o valor também será dividido entre todos os condôminos, então se o imóvel fosse comprado por apenas um dos participantes a responsabilidade e preço seria maior. Por se tratar de uma comunidade que além de dividir os bônus também terão responsabilidades em relação ao ônus, o valor pago pelo imóvel por meio da fração é considerado mais baixo do que o valor por completo.
Conservação: Quando se trata de um imóvel um dos maiores gastos é a manutenção de suas extensões, e estrutura. Com a possibilidade de ter vários donos existe uma maior probabilidade do bem ser conservado, pois sempre terá alguém cuidando de suas bases de forma direta, e fora o fato que enquanto não possuir ninguém residindo no bem ficará mais fácil a contratação de terceiros para que tome de conta do imóvel por um determinado período. Com isso, é notório que os condôminos poderão usar o bem de acordo com seu período de tempo em relação a fração, e poderão usufruir do seu bom estado.

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