No Brasil, os primeiros conjuntos habitacionais produzidos pelo Estado, nas décadas de 1940 e 1950, tiveram um grande impacto, tanto pelo porte das...
No Brasil, os primeiros conjuntos habitacionais produzidos pelo Estado, nas décadas de 1940 e 1950, tiveram um grande impacto, tanto pelo porte das edificações, como também por serem programas inovadores. Esse pioneirismo foi introduzido no país por profissionais brasileiros que estudaram ou estagiaram no exterior – como Attílio Corrêa Lima que cursou urbanismo na França e Carmem Portinho que estagiou na Inglaterra logo após a Segunda Guerra, acompanhando o programa de implantação de cidades novas – e, também, pela influência trazida diretamente, com grande destaque para Le Corbusier, que deixou profundas marcas na produção de habitação econômica, realizada pelos arquitetos brasileiros. I. Os conjuntos habitacionais modernistas abriram as discussões para novas políticas públicas e tornaram-se referências quanto à preocupação em construir atendendo a uma demanda existente, sem desrespeitar as necessidades locais de cada implantação e infraestrutura. II. A proposta dos conjuntos habitacionais estava em consonância com os princípios estabelecidos em 1933, no Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (CIAM), reforçando a ideia de que habitação não se restringe à unidade habitacional, mas também inclui espaços públicos, a exemplo de praças e escolas. III. Empreendimentos como o Conjunto Residencial do Realengo simplificaram os processos construtivos por meio da incorporação de novas tecnologias, da eliminação de ornamentos, da uniformização de unidades e de blocos e da racionalização do traçado urbanístico. IV. Nesses projetos, foram importados modelos de construções europeias, com uso abusivo de vidros, revelando uma tentativa de alinhamento ao racionalismo internacional. A I, apenas. B II e IV, apenas. C III e IV, apenas. D I, II e III, apenas. E I, II, III e IV.
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