O fato de nosso Sistema de Direito determinar que o início da personalidade se dá quando do nascimento com vida determina que, antes dele, o nascit...
O fato de nosso Sistema de Direito determinar que o início da personalidade se dá quando do nascimento com vida determina que, antes dele, o nascituro não é pessoa, não tem personalidade, sendo, assim, uma coisa (já que não existe qualquer categoria intermediária entre as pessoas e as coisas em nosso Direito). Com base nos direitos de personalidade, o fato de o nascituro ser uma coisa legitima a interrupção da gravidez por mera vontade da gestante?
a) Sim, porque, de acordo com o Código Penal Brasileiro e em decorrência dos direitos de personalidade, a hipótese da interrupção da gravidez é uma opção da mãe, em virtude da ausência de personalidade do nascituro. b) Não, porque a interrupção da gravidez somente se admite nos casos previstos pelo Código Penal Brasileiro e em nenhum outro conforme delimitado pelos direitos de personalidade. c) Sim, porque, considerando os direitos de personalidade, antes da obtenção da personalidade, não há sujeito de direitos, pelo que o nascituro não será titular de pretensão alguma. d) Não, porque o nascituro, embora não seja ainda pessoa, possui a expectativa de adquirir personalidade jurídica, por meio do nascimento com vida, o que impede a legitimação de seu abortamento. e) Sim, porque, não sendo pessoa ainda, o nascituro é coisa e, como tal, integra o patrimônio de sua mãe, que pode dispor dele como bem entender, inclusive para interromper a gestação, extraindo-o.
A alternativa correta é:
d) Não, porque o nascituro, embora não seja ainda pessoa, possui a expectativa de adquirir personalidade jurídica, por meio do nascimento com vida, o que impede a legitimação de seu abortamento.
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