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Jogos e Brincadeiras tempos, espaços e diversidade (Pesquisas em Educação) Tizuko Morchida Kishimoto, Maria Walburga dos Santos, (orgs.). — São Pau...

Jogos e Brincadeiras tempos, espaços e diversidade (Pesquisas em Educação) Tizuko Morchida Kishimoto, Maria Walburga dos Santos, (orgs.). — São Paulo : Cortez, 2016. Vários autores. ISBN 978-85-249-2491-0 1. Brincadeira 2. Brinquedos 3. Jogos educativos 4. Jogos infantis - Educação 5. Psicopedagogia I. Kishimoto, Tizuko Morchida. II. Santos, Maria Walburga dos. 16-06262 CDD-371.397 Índices para catálogo sistemático: 1. Brincadeiras e jogos : Educação 371.397 2. Jogos e brincadeiras : Educação 371.397 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) TIZUKO MORCHIDA KISHIMOTO MARIA WALBURGA DOS SANTOS (Orgs.) Jogos e Brincadeiras tempos, espaços e diversidade (Pesquisas em Educação) JOGOS E BRINCADEIRAS: TEMPOS, ESPAÇOS E DIVERSIDADE Tizuko Morchida Kishimoto • Maria Walburga dos Santos (Orgs.) Capa: de Sign Arte Visual sobre tela de Pieter Bruegel – Jogos de crianças (1560), óleo sobre tela. Dimensões: 118 x 161 cm. Guardião: Kunsthistorisches Museum, Viena (Áustria) Preparação de originais: Jaci Dantas Revisão: Maria de Lourdes de Almeida Composição: Linea Editora Ltda. Coordenação editorial: Danilo A. Q. Morales Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou duplicada sem autorização expressa das organizadoras e do editor. © 2016 by Organizadoras Direitos para esta edição CORTEZ EDITORA Rua Monte Alegre, 1074 – Perdizes 05014-001 – São Paulo – SP Tels. (55 11) 3864-0111 / 3611-9616 cortez@cortezeditora.com.br www.cortezeditora.com.br Impresso no Brasil – agosto de 2016 Sumário APRESENTAÇÃO Tizuko Morchida Kishimoto ............................................................................ 7 PREFÁCIO João Amado ..................................................................................................... 9 I. Pesquisas sobre brinquedo no início do século XX Tizuko Morchida Kishimoto ................................................................. 15 II. Felicidade Guerreira: brincar no quilombo Maria Walburga dos Santos ................................................................ 43 III. Jogos de tabuleiro: análise na perspectiva histórica Lila Cristina Guimarães Vanzella ......................................................... 77 IV. O lúdico na época de Anchieta Maria Ephigênia de Andrade Cáceres Nogueira ............................. 97 V. O brincar na formação inicial de pedagogos Lucia Maria Salgado dos Santos Lombardi ...................................... 125 VI. Brincar: oportunidade lúdica nos tempos livres da criança? Maria de Lourdes Gonçalves Machado Rocha ................................ 151 6 KISHIMOTO • SANTOS VII. Brinquedos e gênero na educação infantil: estudo etnográfico Tania Maria Cordeiro de Azevedo ...................................................... 173 VIII. O lúdico e a emergência da literacia em creche Graça Bandola Cardoso ....................................................................... 193 IX. Mukashi banashi: narrativas antigas japonesas e transmissão cultural Maria do Carmo Monteiro Kobayashi Letícia Sayuri Morinishi ......................................................................... 217 X. Classificações de objetos lúdicos: sistema COL na brinquedoteca Gilles Henrique Tavares de Azevedo ................................................. 239 Sobre os Autores ........................................................................ 259 Apresentação Este livro é fruto de trabalhos acadêmicos de alunos de Pós-Graduação, nas linhas de pesquisa Psicologia e Educação e História e Historiografia, que defenderam dissertações e teses no período de 2000 a 2010, na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP), além de outras investigações sobre a temática do lúdico, sob a orientação de Tizuko Morchida Kishimoto. Inclui, também, orientações acadêmicas da referida pesquisadora em Portugal, na Universidade do Minho, em colaboração com Júlia Oliveira-Formosinho, fruto de trabalho de cooperação internacional iniciado em 1996 até os dias atuais. O acordo de cooperação CAPES/GRICES proporcionou aos alunos de Pós-Graduação da FEUSP a complementação de estudos em Braga, Portugal, além de minha colaboração no campo do lúdico e na orientação de mestrado e doutorado na Universidade do Minho. Os estudos de pesquisadores brasileiros que compõem o livro foram produzidos no interior do Grupo de Pesquisa Contextos Integrados de Educação Infantil, coordenado por Tizuko Morchida Kishimoto e Mônica Appezzato Pinazza, evidenciando a predominância de investigações de natureza qualitativa, produzidos por alunos de Pós-Graduação em percursos investigativos individuais, com uso de estudos de casos, abordagens etnográficas e análise documental. A importância da conjugação de abordagens qualitativas e quantitativas aparece em estudo que faz análise de duas investigações quantitativas realizadas no início do século XX. Tizuko Morchida Kishimoto 9 Prefácio A obra que temos em mão, Jogos e brincadeiras: tempos, espaços e diversidade, coordenada pelas professoras Tizuko Morchida Kishimoto e Maria Walburga dos Santos, oferece-nos, como o seu título indica, uma visão muito abrangente da natureza do jogo, do brincar e do brinquedo, do respectivo lugar na história e na diversidade cultural brasileira, das suas funções na sociedade em geral e, particularmente, das suas potencialidades educativas tanto na esfera do formal quanto do informal. Trata-se de uma obra, em meu entender, muito completa, que facilmente se transformará num instrumento imprescindível quer para a compreensão da essência da atividade lúdica, quer como fonte de inspiração para novos projetos de investigação e de ação. Um rápido olhar sobre o sumário oferece-nos, de imediato, a impressão de que ali nada falta: desde as perspectivas históricas, divergentemente direcionadas, às perspectivas etnográficas centradas em contextos que só no devir social e cultural brasileiro poderiam ter lugar (v.g. os Quilombos); desde a preocupação por sublinhar a importância fundamental do jogo e da brincadeira na educação integral da criança, e tudo isso com base na investigação bibliográfica e em projetos de pesquisa concretizados no terreno e academicamente sancionados até à demonstração de como, através de um diálogo rolado sobre certezas e dúvidas, combinado com uma mistura de entusiasmo, de espírito de aventura, de vontade de experimentar, de curiosidade e de disponibilidade (mesmo para brincar onde parece não ter cabimento tal coisa, como na Universidade), se pode formar agentes educativos tecnicamente competentes, cientificamente apetrechados e eticamente conscientes dos direitos da criança. Mas o privilégio de ter sido o primeiro leitor desses textos permite-me, diria até, exige que vá além da impressão imediata causada pelo plano da obra, e que destaque algumas das suas ideias de entre as mais estruturantes e mais distintas, na minha perspectiva. Na realidade, cada um dos seus dez capítulos surpreende pelo ângulo particular que escolhe como focagem do tema, que, em alguns deles, não se limita ao jogo, ao brincar e ao brinquedo, nas suas acepções mais imediatas e tradicionais, mas se estende a outras “situações lúdicas”, como festas, rituais, mitos, contos, narrativas, adivinhas… e até (como ocorre no interessante relato de uma experiência centrada na emergência da literacia em creches) às letras, às palavras impressas e aos livros ilustrados para crianças. Assinale-se, em primeiro lugar, a constante aproximação à história e a universalidade dessas temáticas, numa metodologia que contempla a invocação dos mais variados testemunhos, sejam eles motivos iconográficos, registros literários, fontes históricas, anotações antropológicas e outros apontamentos resultantes do interesse secular de múltiplos investigadores e curiosos de todos os tempos e lugares (v.g., o Rei Afonso X, de Leão e Castela, e o seu Libro de los Juegos, de 1283!). Acresce-se que esse tipo de abordagem histórica surge aí como metodologicamente indispensável para uma compreensão simultaneamente global e local dos significados atuais da atividade lúdica. Com efeito, longe de uma arqueologia da vida infantil, erudita mas pouco mobilizadora, o leitor, por exemplo, tanto é convidado a contrastar conclusões de pesquisas com percursos

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