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de, no mínimo, seis ministros para o seu funcionamento. Por fim, divide-se ainda o Tribunal Superior do Trabalho em 8 (oito) turmas, cada qual cons...

de, no mínimo, seis ministros para o seu funcionamento. Por fim, divide-se ainda o Tribunal Superior do Trabalho em 8 (oito) turmas, cada qual constituída por três ministros, sendo este o quórum mínimo para sessão de julgamento, resguardada a possibilidade de convocação de ministro de outra turma, mediante prévio entendimento, para fazer parte do julgamento. TEMA 3 – DA ORGANIZAÇÃO DOS TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO Temos, ainda no âmbito do Poder Judiciário na esfera trabalhista, os Tribunais Regionais do Trabalho, que originalmente, na forma do art. 112 da Constituição Federal de 1988, previa que deveria haver um Tribunal Regional do Trabalho em cada Estado e no Distrito Federal (Brasil, 1988). Após o advento da EC n. 45/2004, foi dada nova redação ao texto constitucional, retirando a obrigatoriedade de instalação de ao menos um Tribunal Regional do Trabalho por Região, havendo assim a possibilidade de que um Tribunal tenha jurisdição sobre duas unidades da federação, citando, por exemplo, o TRT da 14ª Região, que possui jurisdição sobre os estados de Rondônia e Acre (Brasil, 2004). Adverte-se que o art. 674 da CLT prevê apenas a instalação e funcionamento de 8 (oito) TRTs, dividindo o Estado brasileiro em 8 (oito) regiões, porém o referido artigo foi tacitamente revogado pela Constituição Federal de 1988 e suas posteriores emendas constitucionais. Assim, hoje existem 24 (vinte e quatro) TRTs, dividindo o país em 24 Regiões, conforme distribuição abaixo:  1ª Região – Rio de Janeiro  2ª Região – São Paulo  3ª Região – Minas Gerais  4ª Região – Rio Grande do Sul  5ª Região – Bahia  6ª Região – Pernambuco  7ª Região – Ceará  8ª Região – Pará e Amapá  9ª Região – Paraná  10ª Região – Distrito Federal e Tocantins  11ª Região – Amazonas e Roraima  12ª Região – Santa Catarina  13ª Região – Paraíba  14ª Região – Acre e Rondônia  15ª Região – Municípios do estado de São Paulo não englobados pela 2ª Região  16ª Região – Maranhão  17ª Região – Espírito Santo  18ª Região – Goiás  19ª Região – Alagoas  20ª Região – Sergipe  21ª Região – Rio Grande do Norte  22ª Região – Piauí  23ª Região – Mato Grosso  24ª Região – Mato Grosso do Sul Os Desembargadores do Trabalho (assim denominados após Resolução n. 104/2012 do CSJT) devem ser nomeados pelo Presidente da República, e o seu número é variado de acordo com o volume de processos, sendo composto o Tribunal ao menos de sete juízes, recrutados entre os advogados e membros de Ministério Público do Trabalho, ambos com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional, e os demais, mediante promoção dos juízes do trabalho, de forma alternada entre antiguidade e merecimento. Cabem aos TRTs ainda a elaboração do seu próprio regimento interno, com regras relativas a questões institucionais do órgão, com o estabelecimento de competências, composição de turmas, dentre outras, ressaltando que estas devem ser compatíveis com as normas da CLT e com a Constituição Federal. TEMA 4 – DA COMPOSIÇÃO DAS VARAS DE TRABALHO Em 1ª instância, existem as varas do trabalho, que possuem jurisdição determinada pelo local da sua instalação, abrangendo um ou por vezes mais de um munícipio, cabendo à lei fixar a competência territorial da Vara correspondente a determinado local. Antes de EC n. 24/1999, a Vara do Trabalho era composta por três juízes, sendo um togado e outros dois classistas. Atualmente, porém, e na forma do disposto 116, caput, da Constituição Federal, “nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular.” (Brasil, 1988). É importante mencionar que cada Vara do Trabalho é composta por dois juízes, aprovados por concurso público e empossados pelo desembargador presidente do Tribunal Regional do Trabalho correspondente, sendo um deles o titular, que é fixo, e o outro um substituto, que não é. A competência das Varas do Trabalho são aquelas que constam no art. 114, I a IX, da Constituição Federal (Brasil, 1988) com a exclusão daquelas que não sejam de competência originária dos tribunais. 4.1 Corregedoria Geral e Regional do Trabalho A Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho – CGJT é um órgão que conduz administrativamente o Tribunal Superior do Trabalho, sendo dirigida por um corredor geral eleito para um mandato de 2 anos, na forma do regimento interno do TST. O corregedor geral tem suas atividades regulamentadas pelo art. 709 da CLT, ressaltando-se, porém, a existência do Regimento Interno da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, aprovada pela Resolução Administrativa n. 1.455 de 24/5/2011 do Órgão Especial do Tribunal Superior do Trabalho, que, na forma descrita no art. 39 do RITST, atribui a este órgão disciplinar quais seriam as competências (TST, 2011). Dentre as atribuições do corregedor geral, está incluída a apresentação na última sessão do mês seguinte ao do término da sua gestão, um relatório de todas as atividades realizadas pela Corregedoria durante o ano que está se encerrando, além de outras funções definidas no regimento interno da Corregedoria Geral, na forma do art. 39 do RITST (TST, 2011). Por outro lado, estão excluídas das funções do corregedor geral integrar Turmas do Tribunal, podendo, porém, participar com voto em incidente de inconstitucionalidade, nos processos administrativos e ainda naqueles em que estava vinculado por vista ocorrida antes da sua posse. Finalmente, o corregedor geral não integra sorteio para distribuição de processo, participando, quando não estiver ausente em função da corregedoria, das sessões dos órgãos da corte, com direito a voto, com exceção das votações das Turmas. 4.2 Corregedoria Regional Inexiste fundamento legal sobre a existência de uma Corregedoria Regional do Trabalho, determinando o art. 682, XI, da CLT que cabe ao Desembargador Presidente do TRT exercer a correição sobre as Varas ao menos uma vez por ano, ou de forma parcial quando necessário (Brasil, 1943). rovado em concurso público (art. 37, II da CF/88). A nomeação e a posse dos servidores são realizadas pelo Presidente do Tribunal, podendo ser atribuída a outrem, desde que haja expressa previsão no regimento interno. 4.4 Serviços auxiliares na primeira instância As Varas do Trabalho possuem uma secretaria, composta por servidores públicos federais concursados, e suas atribuições vem descrita no art. 711 da CLT, que dispõe: Art. 711 – Compete à secretaria das Juntas: a. o recebimento, a autuação, o andamento, a guarda e a conservação dos processos e outros papéis que lhe forem encaminhados; b. a manutenção do protocolo de entrada e saída dos processos e demais papéis; c. o registro das decisões; d. a informação, às partes interessadas e seus procuradores, do andamento dos respectivos processos, cuja consulta lhes facilitará; e. a abertura de vista dos processos às partes, na própria secretaria; f. a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos processos; g. o fornecimento de certidões sobre o que constar dos livros ou do arquivamento da secretaria; h. a realização das penhoras e demais diligências processuais; i. o desempenho dos demais trabalhos que lhe forem cometidos pelo Presidente da Junta, para melhor execução dos serviços que lhe estão afetos. Haverá ainda em cada Vara do Trabalho um diretor de secretaria, que é indicado pelo juiz titular e nomeado pelo presidente do Tribunal. Observe que, nesse caso, o presidente do Tribunal apenas fará a nomeação, competindo ao juiz titular da Vara do Trabalho, na forma do art. 5º, da Resolução n. 147/2012, empossar o servidor no cargo de Diretor de Secretaria (Brasil, 2012). Após ser empossado, pass

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16 pág.

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