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correção oab Eterina, brasileira, solteira, sem filhos, foi contratada pela família Lopes, em 15/06/2023 com previsão contratual de experiência de 45 dias. A residência era localizada no centro de Angra dos Reis (RJ). Ao final do prazo de 45 dias, nada lhe foi dito e a prestação do trabalho prosseguiu até 15/09/2023, data em que foi comunicada da resilição pelo empregador tendo recebido no dia da rescisão: o saldo de salário de 15 dias, férias proporcionais com um terço a mais à razão de 3/12, 13º salário proporcional à razão de 3/12, e a comprovação do depósito de multa na forma da lei, além de ter havido a data da baixa na CTPS nesse dia 15. Enquanto laborava na residência, realizava atividades de limpeza dos cômodos e banheiros e preparação de alimentação para a família, entre 8h às 17h, de segunda a sexta-feira, com intervalo de 30 minutos por determinação do empregador para repouso e alimentação. A empregada trabalhava uniformizada e em razão do uso de uniforme sofria descontos de 10% sobre o salário pactuado, que era correspondente ao piso da categoria. Não recebia vale-transporte, pois residia a vinte minutos do local da residência e não usava transporte público, pois preferia ir à pé. No mês de junho de 2023, Eterina viajou com a família Lopes para Belo Horizonte (MG), local onde a família possuía um apartamento. Durante os quatro dias úteis que passaram na capital mineira trabalhou no domicílio, na mesma jornada pactuada, mas com intervalo de uma hora. Eterina, que está desempregada, lhe procura como advogado(a) entendendo que as verbas não foram pagas devidamente ao longo do vínculo contratual e objetiva que proponha e elabore a medida judicial adequada em busca de seus direitos.
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