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Questão 3 de 10 No âmbito judicial, o art. 11 da Lei, esclarece que poderá atuar nesta função: pessoa capaz; graduada há pelo menos dois anos em c...

Questão 3 de 10


No âmbito judicial, o art. 11 da Lei, esclarece que poderá atuar nesta função: pessoa capaz; graduada há pelo menos dois anos em curso de ensino superior de instituição reconhecida pelo Ministério da Educação, e; que tenha realizado capacitação em escola ou instituição de formação de mediadores, reconhecida pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados. Enfam, ou ainda, pelos tribunais, observado os requisitos mínimos dispostos pelo Conselho Nacional de Justiça, em conjunto com o Ministério Público. Sobre os requisitos para exercer a função de mediador, veja-se que a Lei exige a conclusão, há pelo menos dois anos, de curso de ensino superior, sem, contudo, determinar qual a graduação, o que faz concluir que o mediador poderá ser formado em direito, medicina, engenharia, administração, contabilidade, enfim, qualquer graduação de ensino superior, desde que credenciada pelo Ministério da Educação.:

I) no âmbito judicial, de acordo com as disposições do Conselho Nacional de Justiça, o candidato também terá que se submeter a prova específica, via cadastro junto ao Enfam, para atuar como mediador judicial. Também inexiste a necessidade do candidato integrar qualquer tipo de conselho, entidade de classe ou associação. Importante destacar que possibilita que as partes sejam assistidas por advogados ou defensores públicos, de modo que caso apenas um dos participantes esteja assessorado, cabe ao mediador suspender o procedimento, até que todos estejam devidamente assistidos, conforme art. 10, caput e parágrafo único da Lei de Mediação (Brasil, 2015b).;

II) na mediação extrajudicial, não há as exigências previstas na judicial, de modo que para atuar como mediador, basta a parte seja capaz, com a confiança das partes e a capacidade técnica para conduzir a sessão de mediação, conforme dispõe o art. 9º da Lei de Mediação (Brasil, 2015b). No que concerne à liberdade de escolha das partes, poderão escolher o profissional, desde que esteja inscrito no cadastro de mediadores judiciais, ou ainda, permitir que o próprio judiciário realize o sorteio do profissional que atuará no caso. Quanto ao pagamento deste profissional, o art. 13 da Lei de Mediação dispõe fixação do valor será estipulada pelos tribunais e, custeadas pelas partes, nos termos do art. 4º, parágrafo 2º da Lei de Mediação (Brasil, 2015b).;

III) quanto a remuneração do mediador, o valor poderá ser o estabelecido pela câmara na qual o profissional encontra-se vinculado, ou ainda, caso não esteja, por valor sugerido pelo mediador, com a anuência das partes; mas, em ambos os casos, o mediador, diferentemente do conciliador, não poderá sugerir caminhos e/ou opções as partes. Seu papel é de verdadeiro "psicólogo e condutor do procedimento", de modo que sua principal função é conduzir as partes para que, de forma autônoma, possam restabelecer o diálogo.


a) I e III corretas.


b) I e II corretas.


c) I e III incorretas.


d) I e II incorretas.