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DISCRICIONARIEDADE E VINCULAÇÃO Neste ponto, serão estudados o ato vinculado e o ato discricionário. Ato vinculado é o ato em que a lei estabelece ...

DISCRICIONARIEDADE E VINCULAÇÃO Neste ponto, serão estudados o ato vinculado e o ato discricionário. Ato vinculado é o ato em que a lei estabelece todos os requisitos do ato, ou seja, o agente público não possui nenhuma liberdade, uma vez que praticará a conduta previamente definida pela lei. Exemplo Aposentadoria compulsória aos 75 anos. Ato discricionário é o ato que permite ao administrador fazer juízo de conveniência e oportunidade (mérito administrativo) para a solução mais adequada diante da situação. Exemplo Prorrogação de concurso público. Na prática de atos discricionários existe o mérito administrativo que se trata da valoração dos motivos e na escolha do objeto do ato, feitas pela Administração incumbida de sua prática, quando autorizada a decidir sobre a conveniência e a oportunidade do ato a realizar. Não cabe ao Judiciário apreciar o mérito dos atos administrativos substituindo a decisão administrativa. Entretanto, se, ao realizar o mérito administrativo, o agente público atuar com falta de razoabilidade ou proporcionalidade, o Poder Judiciário poderá determinar a anulação do ato, pois se trata de ato ilegal. Mas deve-se destacar que quando o Judiciário anula o ato discricionário, ele não deve indicar a solução mais adequada. Obs.: NOTA! Só há mérito nos atos discricionários.

Essa pergunta também está no material:

Direito Administrativo Sintético
456 pág.

Fundamentos da Economia Universidade Estácio de Sá - EADUniversidade Estácio de Sá - EAD

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No trecho fornecido, o ato vinculado é aquele em que a lei estabelece todos os requisitos do ato, não concedendo liberdade ao agente público, que deve seguir exatamente o que a legislação determina. Um exemplo disso é a aposentadoria compulsória aos 75 anos. Já o ato discricionário permite ao administrador avaliar a conveniência e oportunidade para tomar a decisão mais adequada diante da situação, envolvendo o mérito administrativo. Um exemplo disso é a prorrogação de um concurso público. No entanto, é importante ressaltar que, ao apreciar atos discricionários, o Judiciário não deve substituir a decisão administrativa, a menos que haja falta de razoabilidade ou proporcionalidade, o que poderia levar à anulação do ato.

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