Respostas
Vamos analisar cada alternativa: A. A responsabilidade civil objetiva do Estado, em regra, não admite hipóteses que possam afastar o dever de indenizar do ente público. - Esta afirmativa está incorreta. A responsabilidade civil objetiva do Estado admite sim hipóteses que possam afastar o dever de indenizar, como nos casos de culpa exclusiva da vítima ou de terceiros. B. Sempre que a vítima propõe ação de reparação civil contra o Estado, deve comprovar a conduta culposa ou dolosa do agente público. - Esta afirmativa está incorreta. Na responsabilidade civil objetiva do Estado, a vítima não precisa comprovar a conduta culposa ou dolosa do agente público, bastando comprovar o dano e o nexo de causalidade. C. A teoria do risco administrativo permite ao Estado invocar em sua defesa excludentes do nexo de causalidade. - Esta afirmativa está incorreta. A teoria do risco administrativo implica que o Estado responde pelos danos causados independentemente de culpa, não permitindo ao Estado invocar excludentes do nexo de causalidade. D. Somente haverá responsabilidade objetiva do Estado nos casos de práticas de atos ilícitos pelos agentes. - Esta afirmativa está incorreta. A responsabilidade objetiva do Estado não se limita apenas a atos ilícitos, mas abrange também atos lícitos que causem danos. E. A ocorrência de caso fortuito ou de força maior apenas permitem mitigar o quantum indenizatório a ser pago à vítima. - Esta afirmativa está correta. Caso fortuito ou força maior podem mitigar o valor da indenização a ser paga à vítima, mas não excluem a responsabilidade do Estado. Portanto, a alternativa correta é a letra E.
Responda
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta