uarez processou a construtora Nuvens por que o seu imóvel desmoronou com poucos dias após ele ter entrado em sua posse. Vitorioso no processo, ele decide promover o cumprimento de sentença. Apesar do dano ter sido verificado no processo de conhecimento, sua extensão não foi possível de ser averiguada nesse, por essa razão, o juiz determinou, na própria sentença, que a futura liquidação deveria se dar pela modalidade “procedimento comum”. Juarez, entretanto, ao ingressar com a liquidação, apresenta uma petição simples e que propõe a liquidação por “arbitramento”, por entender que essa era cabível, uma vez que a liquidação dependia apenas de perícia de engenheiro sobre os danos já identificados no processo. O juiz acolhe tal pedido e a liquidação se dá por essa modalidade. O juiz ordena a intimação do liquidado, o qual comparece apresentação sua manifestação impugnando a mudança de modalidade prevista em sentença, já que a liquidação não pode extrapolar a decisão que está se liquidando, traz laudos técnicos. O juiz não acolhe a alegação do liquidado, fundamento que a modalidade liquidação é discricionariedade judicial e, por fim aceita o laudo apresentado por esse, homologando os valores por ele apresentado. Faça uma análise jurídica da decisão da liquidação prolatada no caso.
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