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Estado de inocência A regra é que o réu somente seja considerado culpado após um devido processo legal onde são apurados elementos formadores da co...

Estado de inocência A regra é que o réu somente seja considerado culpado após um devido processo legal onde são apurados elementos formadores da convicção do juiz. No caso de dúvida deve o réu ser absolvido (princípio do “favor rei”). Tal premissa encontra-se estampada no artigo 5, LVII, da CF, onde se lê que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Assim, tal pessoa, mesmo que condenada, somente poderá ser considerada culpada após a constatação de não existir mais recurso hábil contra a decisão (seja em sede de primeira instância ou de instâncias superiores), ocasião em que poderá ser lançado o nome do réu no rol dos culpados. Nesse sentido o princípio da presunção de inocência (ou da não culpabilidade) subsiste durante todo o processo e tem o objetivo de garantir o ônus prova à acusação até a declaração final de responsabilidade penal através de sentença condenatória, da qual não caibam mais recursos. Notabilize-se que o princípio não impede a prisão do réu antes do trânsito em julgado, desde que observados os requisitos legais para a chamada prisão cautelar (prisão em flagrante, prisão temporária e prisão preventiva). Neste caso, a medida extrema se justifica, pois da prática do ato infracional até o trânsito em julgado existe um intervalo de tempo muito grande, podendo acontecer fatos/atos que impeçam a correta prestação jurisdicional gerando a ineficácia punitiva ou executória. Assim, as providências cautelares têm a finalidade de se garantir a aplicação da lei e a eficácia do pronunciamento judicial final, em nada violando o princípio em destaque. A prisão cautelar, para não violar o princípio da presunção de inocência, deve basicamente atender aos seguintes requisitos: a) existência do fumus boni juris; b) existência do periculum in mora; Além disso, deve ter as seguintes características: a) ser instrumental; b) ser provisória; c) ser acessória; d) ser proporcional ao caso.

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34 pág.

Direito Penal I Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

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Desculpe, mas sua pergunta parece ser um trecho de texto sobre o princípio da presunção de inocência. Se precisar de ajuda para entender ou discutir o conteúdo, estou à disposição.

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