No processo de repactuação de dívidas do consumidor não podem ser objeto do plano de recuperação as obrigações decorrentes de contratos celebrados ...

No processo de repactuação de dívidas do consumidor não podem ser objeto do plano de recuperação as obrigações decorrentes de contratos celebrados dolosamente sem o propósito de realizar pagamento, bem como as dívidas provenientes de contratos de crédito com garantia real, de financiamentos imobiliários e de crédito rural.

A) O superendividamento é a impossibilidade manifesta de o consumidor, pessoa física ou jurídica, de arcar compromissos financeiros assumidos decorrentes de relação de consumo, inclusive operações de crédito, compras a prazo e serviços sem comprometer o seu mínimo existencial.
B) O Código de Defesa do consumidor considera como mínimo existencial débitos acumulados de boa-fé correspondentes a 40% dos rendimento mensal da unidade familiar.
C) No processo de repactuação de dívidas do consumidor não podem ser objeto do plano de recuperação as obrigações decorrentes de contratos celebrados dolosamente sem o propósito de realizar pagamento, bem como as dívidas provenientes de contratos de crédito com garantia real, de financiamentos imobiliários e de crédito rural.
D) O plano de recuperação do consumidor superendividado será efetuado em audiência de conciliação com todos os seus credores, cujas condições serão lavradas a termo. Se não houver acordo entre as partes, é direito do consumidor que o juiz aprove um plano de recuperação compulsório a ser quitado no prazo máximo de quatro anos.