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O nome Montecrânio vem do próprio Monte Crânio, presente neste domínio. Suas escarpas atingem meio milhar de braças, a mais alta elevação de um agl...

O nome Montecrânio vem do próprio Monte Crânio, presente neste domínio. Suas escarpas atingem meio milhar de braças, a mais alta elevação de um aglomerado de colinas. O topo abaulado e as duas imensas fendas circulares na superfície rochosa, que lembram órbitas vazias, emprestam à elevação uma perturbadora forma de caveira humanoide. Durante períodos de chuva, cavernas no interior do monte inundam transbordando em duas pequenas quedas d’água, motivo pelo qual ele também é conhecido como caveira lacrimejante — termo que deu origem a uma inversão jocosa, a caveira sorridente, desenhada no brasão do infame clã belfagoriano. Um símbolo que representa a forma encontrada pelos habitantes locais, bastante influenciados pela cultura kottariana, de convencer a si mesmos de que não temem o fim abrupto de suas existências. Afinal, com uma trajetória histórica tão conturbada, seria apenas o esperado. Nas velhas crônicas o avistamento do monte em lágrimas, iluminado pelos relâmpagos de uma tempestade, teria sido interpretado pelo cavaleiro morto-vivo Lorde Quaestrix como um augúrio, sinal de que deveria erguer ali sua fortaleza. A visão materializava sua própria dor, após ter sido revivido como um dos lacaios de Zamir; mero monte de ossos dentro de uma armadura, incapaz de expressar o próprio tormento. Embora possa ser mera licença poética de um tirano, havia uma razão pragmática para a presença de Quaestrix no lugar tenebroso. Durante o dia, os córregos da região cintilavam com faisqueiros de ouro-de-aluvião. Uma vez que sob o mandato dracônico toda riqueza nas terras de Ghanor pertencia a Zamir, o desmorto recebeu ordens para subjugar as vilas locais e transformá-las em fonte de mão de obra para a extração do metal precioso. Um trabalho fútil, sem propósito, pois o minério extraído servia apenas para engordar a gigantesca pilha de tesouros do dragão insaciável. Absurdo que tinha um objetivo secundário: os servos, trabalhadores malnutridos em condições de extrema penúria, adoeciam e morriam, alimentando com dor

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57 pág.

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