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Capítulo 4 – Depreciação, amortização e exaustão. Operações com mercadorias. Depreciação, Amortização e Exaustão. Consiste em considerar, como desp...

Capítulo 4 – Depreciação, amortização e exaustão. Operações com mercadorias. Depreciação, Amortização e Exaustão. Consiste em considerar, como despesa ou custo do período, uma parte do valor gasto na compra de bens de consumo duráveis necessários às atividades da empresa. Esses bens serão depreciados ao longo da sua vida útil, de modo que o valor gasto na sua aquisição seja considerado despesa ao longo dos anos de sua utilização. Lançamento: D: Despesa de depreciação ou Encargos de depreciação (Despesa) C: Depreciação acumulada (Ativo Não Circulante – Imobilizado – retificadora). A depreciação ocorre em razão de desgaste pelo uso, ação da natureza (intempéries) ou obsolescência e alcança os bens tangíveis classificados no Ativo Não Circulante Imobilizado e bens de renda classificados no subgrupo de Investimentos do Ativo Não Circulante (exemplo: imóvel alugado). Importante ressaltar que o bem poderá ser depreciado a partir da data em que for instalado, colocado em serviço, ou esteja em condições de produzir, independentemente do dia do mês, ou seja, conta-se o primeiro mês integralmente, qualquer que seja o dia. A taxa de depreciação é calculada da seguinte forma: 100/vida útil do bem. Exemplos (considerando que os bens são utilizados por um período normal de 8 horas diárias): Veículos: vida útil = 5 anos – taxa de depreciação = 100/5 = 20% ao ano. Imóveis: vida útil = 25 anos – taxa de depreciação = 100/25 = 4% ao ano. Máquinas e equipamentos = 10 anos – taxa de depreciação = 100/10 = 10% ao ano. A depreciação pode ser calculada mensalmente, trimestralmente, ou ao final de cada ano, por ocasião da apuração do Resultado do Exercício. As taxas de depreciação normalmente admitidas pela Legislação Fiscal para uso normal de bens em turno de oito horas diárias são: A legislação fiscal admite que a empresa adote taxas diferentes de depreciação, desde que sejam baseadas em um laudo de alguma entidade oficial de pesquisa científica ou tecnológica (art. 310, §2º, RIR/1999). Entretanto, não haverá problema algum se a empresa adotar taxas de depreciação menores que as admitidas pela legislação fiscal, visto que, nessa situação, as despesas com depreciação seriam menores. Vedações à depreciação de acordo com a legislação do Imposto de Renda: terrenos, salvo os melhoramentos ou construções; prédios ou construções não alugados nem utilizados pelo proprietário na produção dos seus rendimentos ou destinados à revenda; bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, tais como obras de arte ou antiguidades; bens para os quais seja registrada quota de exaustão. Valor Residual: valor provável de realização do bem após ser totalmente depreciado. Caso o valor residual seja diferente de zero, deverá ser subtraído do valor do custo de aquisição do bem a ser depreciado. Esse resultado será a base de cálculo para a aplicação da taxa de depreciação (valor depreciável). A base de cálculo da depreciação de um bem corresponde ao custo de aquisição, incluindo gastos necessários à colocação do bem em funcionamento. Custo de aquisição (+) Gastos necessários ao funcionamento (+) acréscimos posteriores (-) Valor Residual (=) Base de Cálculo da Depreciação Valor Contábil do bem: corresponde à diferença entre o custo de aquisição do bem e a depreciação acumulada. Alienação de bens do Ativo Não Circulante Imobilizado: quando bens do ativo não circulante imobilizado são alienados, o resultado desta alienação pode ser um ganho de capital, quando o valor da alienação é maior que o valor contábil do bem, ou pode significar uma perda de capital, quando o valor da alienação é menor que o valor contábil do bem. Métodos de Depreciação: Método das Quotas Constantes ou Método Linear ou Método da Linha Reta. Método de depreciação no qual a depreciação acumulada é diretamente proporcional ao tempo, ou seja, é uma função linear. Pode-se calcular a depreciação, por esse método, de duas formas: (i) Aplica-se a taxa constante sobre o valor depreciável (valor de aquisição + acréscimos – valor residual); ou (ii) Divide-se o valor a ser depreciado pelo tempo de vida útil. Método da Soma dos Dígitos ou Método de Cole. Por esse método, a depreciação é calculada da seguinte maneira: Decrescente: somam-se os algarismos que compõem o número de anos da vida útil do bem; multiplica-se o valor a ser depreciado a cada ano pela fração, cujo denominador é a soma calculada anteriormente. O numerador, para o primeiro ano, é o tempo de vida útil do bem, “n”, para o segundo, é “n-1”, para o terceiro ano é “n-2”. Utiliza-se essa metodologia até o último ano de vida útil, quando o numerador será igual a 1. Exemplo: Depreciação de um veículo adquirido por R$ 30.000,00, com tempo de vida útil estimado em 5 anos e um valor residual de R$ 5.000,00. Calcule o valor da depreciação anual: Base de cálculo da depreciação (Valor depreciável) = 30.000 – 5.000 = 25.000. Depreciação à taxa constante. Taxa de depreciação anual = 100/5 = 20% ao ano. Depreciação anual = 20% x 25.000 = 5.000. Método das Unidades Produzidas. Esse método se baseia no total de unidades que devem ser produzidas pelo bem a ser depreciado. Método das Horas de Trabalho. Esse método se baseia na estimativa da vida útil do bem, representadas em horas de trabalho. Tipos de Depreciação: Quanto ao tipo, a depreciação pode ser normal ou acelerada. Depreciação normal é aquela utilizada quando o bem for empregado em apenas um turno de

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igepp_-_acidf_capitulo_4_-_depreciacao__amortizacao_e_exaustao_-_operacoes_com_mercadorias_egbert_buarque_310113
16 pág.

Contabilidade Básica Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

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A depreciação consiste em considerar, como despesa ou custo do período, uma parte do valor gasto na compra de bens de consumo duráveis necessários às atividades da empresa. Esses bens serão depreciados ao longo da sua vida útil, de modo que o valor gasto na sua aquisição seja considerado despesa ao longo dos anos de sua utilização. A depreciação ocorre em razão de desgaste pelo uso, ação da natureza (intempéries) ou obsolescência e alcança os bens tangíveis classificados no Ativo Não Circulante Imobilizado e bens de renda classificados no subgrupo de Investimentos do Ativo Não Circulante (exemplo: imóvel alugado).

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