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A lei 13.964/2019, popularmente chamada de Pacote Anticrime, trouxe algumas modificações que beneficiaram alguns réus. Assim, por exemplo, se o réu...

A lei 13.964/2019, popularmente chamada de Pacote Anticrime, trouxe algumas modificações que beneficiaram alguns réus. Assim, por exemplo, se o réu é primário e não cometeu o crime com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá progredir de regime com 16% da pena, que é mais favorável que os 1/6 da lei antiga, que equivalia à 16,66%. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre o juízo da execução, pode-se afirmar que, na aplicação da lei mais benéfica, competirá ao juiz da vara de execução penal:
Aplicá-la em benefício do condenado, independentemente de a sentença ter sido prolata por juiz singular ou tribunal.
Devolver o processo ao juízo da sentença, para que ele avalie o caso e aplique a lei mais benéfica ao réu.
Intimar o réu sobre a lei nova, para que ele ingresse com ação de revisão criminal ou outra que achar necessária.
Encaminhar os autos ao tribunal de justiça do estado para analisar em órgão colegiado se a lei é ou não benéfica ao réu.