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À luz da Lei nº 13.140/2015, é correto afirmar que

a) a proposta da Procuradoria Municipal não tem amparo legal, pois a Lei nº 13.140/2015 somente permite mediações individuais, vedando a mediação coletiva.
b) a instauração de procedimento administrativo para a resolução consensual de conflito no âmbito da administração pública suspende a prescrição.
c) a submissão do conflito à mediação coletiva será obrigatória para todos os autores das demandas individuais, que terão que participar dela.
d) considerar-se-á instaurado o procedimento de mediação na data da formalização do pedido de resolução consensual do conflito, independentemente de juízo de admissibilidade da Administração Pública.
e) por se tratar de mediação envolvendo a Administração Pública, não se aplica o princípio da imparcialidade, devendo o mediador adotar a melhor solução para o interesse público.
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ano passado

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há 7 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas à luz da Lei nº 13.140/2015, que trata da mediação e da conciliação no âmbito da administração pública. a) A proposta da Procuradoria Municipal não tem amparo legal, pois a Lei nº 13.140/2015 somente permite mediações individuais, vedando a mediação coletiva. - Esta afirmação está incorreta, pois a lei permite a mediação coletiva em determinados casos. b) A instauração de procedimento administrativo para a resolução consensual de conflito no âmbito da administração pública suspende a prescrição. - Esta afirmação é verdadeira, pois a lei prevê que a instauração do procedimento suspende a prescrição. c) A submissão do conflito à mediação coletiva será obrigatória para todos os autores das demandas individuais, que terão que participar dela. - Esta afirmação não é correta, pois a participação na mediação não é obrigatória para todos os autores. d) Considerar-se-á instaurado o procedimento de mediação na data da formalização do pedido de resolução consensual do conflito, independentemente de juízo de admissibilidade da Administração Pública. - Esta afirmação está correta, pois a lei estabelece que a mediação se considera instaurada com a formalização do pedido. e) Por se tratar de mediação envolvendo a Administração Pública, não se aplica o princípio da imparcialidade, devendo o mediador adotar a melhor solução para o interesse público. - Esta afirmação é incorreta, pois o princípio da imparcialidade se aplica igualmente à mediação envolvendo a Administração Pública. Após essa análise, a alternativa correta é: d) considerar-se-á instaurado o procedimento de mediação na data da formalização do pedido de resolução consensual do conflito, independentemente de juízo de admissibilidade da Administração Pública.

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ano passado

Analisando as afirmativas à luz da Lei nº 13.140/2015, que dispõe sobre a mediação entre particulares como meio de solução de controvérsias e sobre a autocomposição de conflitos no âmbito da administração pública, podemos chegar à resposta correta: a) A Lei nº 13.140/2015 não veda a mediação coletiva, permitindo tanto mediações individuais quanto coletivas. Portanto, a afirmativa está incorreta. b) A instauração de procedimento administrativo para a resolução consensual de conflito no âmbito da administração pública suspende a prescrição. Essa afirmativa está correta. c) A submissão do conflito à mediação coletiva não é obrigatória para todos os autores das demandas individuais, sendo uma opção voluntária. Portanto, essa afirmativa está incorreta. d) O procedimento de mediação é considerado instaurado na data da formalização do pedido de resolução consensual do conflito, não sendo necessário juízo de admissibilidade da Administração Pública. Essa afirmativa está correta. e) Na mediação envolvendo a Administração Pública, o princípio da imparcialidade deve ser observado, sendo fundamental que o mediador adote uma postura imparcial para buscar a melhor solução para o conflito, não privilegiando nenhum dos envolvidos. Portanto, essa afirmativa está incorreta. Assim, a alternativa correta é: b) a instauração de procedimento administrativo para a resolução consensual de conflito no âmbito da administração pública suspende a prescrição.

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Em determinado contrato particular, as partes convencionam remeter à arbitragem qualquer disputa que eventualmente advier no curso da execução contratual. A esta avença dá-se o nome de cláusula

a) de expromissão.
b) de prelação.
c) compromissória.
d) de eleição arbitral.

Segundo a Lei nº 9.307/96 (que dispõe sobre a arbitragem), pode ser árbitro qualquer pessoa capaz desde que

a) desfrute confiança das partes.
b) formada em curso superior ou com reconhecida especialização na matéria objeto da arbitragem, atestada pelo respectivo órgão de classe.
c) inscrita no órgão de classe específico que regula a profissão acerca de cuja matéria versará a arbitragem.
d) comprove experiência em arbitragem anterior na mesma matéria, sem antecedentes criminais ou disciplinares no órgão de classe onde está inscrita, se regulamentada for a sua profissão.

Sobre essa situação, é correto afirmar que:
a) por se tratar de litígio decorrente de contrato comercial com cláusula de mediação, o mediador extrajudicial estará impedido de cobrar por seus serviços antes da conclusão do procedimento de mediação;
b) o convite para o procedimento de mediação extrajudicial deve observar as formalidades da câmara de mediação escolhida e considerar-se-á rejeitado se não for respondido pela Obras e Reparos Ltda. no prazo de quarenta e cinco dias;
c) o mediador que conduzirá a mediação deve integrar conselho, entidade de classe ou associação que tenha relação com o objeto do procedimento, além de gozar da confiança das partes envolvidas na mediação;
d) se o representante legal da Eletro Eletricidade Ltda. comparecer acompanhado de advogado e o representante legal da Obras e Reparos Ltda. estiver sem patrono, o mediador, sem suspender o curso do procedimento, oficiará o respectivo tribunal para indicação de advogado dativo;
e) o não comparecimento do representante legal da Obras e Reparos Ltda. à primeira reunião de mediação acarretará a assunção por parte dessa pessoa jurídica de 50% das custas e honorários sucumbenciais, caso venha a ser vencedora em ação judicial posterior, que envolva o escopo da mediação para a qual foi convidada.

Quanto a essa situação hipotética, é correto afirmar que:
a) a pessoa jurídica de direito público não poderá participar de mediações extrajudiciais fora do âmbito dos tribunais, pois o interesse público é indisponível e não pode ser objeto de transação;
b) a submissão do conflito à mediação extrajudicial demanda a resolução integral da questão, não podendo as partes fracionar o conflito;
c) a instauração de procedimento administrativo para a resolução consensual de conflito no âmbito da administração pública não suspende a prescrição;
d) conflitos que versem sobre o equilíbrio econômico-financeiro de contratos celebrados pela administração com particulares podem ser objeto de mediação perante as câmaras de prevenção e resolução administrativa de conflitos;
e) eventual acordo firmado entre a administração pública e o particular no âmbito das câmaras de prevenção e resolução administrativa de conflitos, ainda que envolva direitos disponíveis, demanda homologação judicial para ter força de título executivo extrajudicial, por envolver o interesse público.

Diante dessa situação, é correto afirmar que:
a) por se tratar de procedimento voluntário, norteado pelo princípio da autonomia da vontade, Tudo Azul em Obras Ltda. tinha o direito de recusar o convite para a sessão de mediação, sem qualquer ônus;
b) o princípio da autonomia da vontade não afasta o dever de comparecer à primeira sessão de mediação, mas a aplicação de eventual penalidade depende de previsão específica na cláusula que estabeleceu a mediação extrajudicial prévia;
c) a sentença deve ser reformada, ao menos no que diz respeito ao capítulo dos ônus sucumbenciais, pois a Tudo Azul em Obras Ltda. deve arcar com o pagamento de metade desse valor a título de penalidade pelo não comparecimento à primeira reunião de mediação;
d) a sentença não merece qualquer reparo, pois os princípios da independência e da confidencialidade aplicados à mediação extrajudicial impedem que o Judiciário aplique qualquer penalidade;
e) em caso de apelação, a Construção Quero Outro Bem Ltda. ficará dispensada do pagamento de 50% das custas recursais, por ter comprovado a tentativa de mediação extrajudicial.

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