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Nas aulas de leitura e produção de texto, as atividades são muitas vezes pautadas por ensino de gramática. Por outro lado, a linha sociointeracionista do ensino de língua visa uma postura baseada na aplicabilidade. Nesse sentido, indique a alternativa em que Araújo, Saraiva e Sousa Filho (2021) criticam a primeira visão de ensino a partir dos livros didáticos:

a) A maioria dos LD [livros didáticos] de língua portuguesa opta por direcionar as atividades a partir da identificação das nomenclaturas da gramática tradicional por elas mesmas (SOUSA FILHO, 2017, apud ARAÚJO; SARAIVA; SOUSA FILHO, 2021).
b) [...] selecionamos no LD as atividades das seções que “orientam o uso do registro de linguagem adequada ao gênero e à situação (formal, informal)”. (BORGATTO; BERTIN; MARCHEZI, 2015, p. 3, apud ARAÚJO; SARAIVA; SOUSA FILHO, 2021).
c) [...] o livro didático Projeto Teláris - Língua Portuguesa, do 6º ano do Ensino Fundamental, tem a perspectiva do ensino das habilidades da língua portuguesa por meio dos gêneros discursivos.
d) O livro didático assume um papel importante em sala de aula, ou seja, ele é um dos instrumentos de mediação no processo de ensino e auxilia o professor em sua prática.
e) [...] se o aluno entende a estrutura de um gênero, ele consegue utilizar essas informações na escrita de um texto, na sua compreensão, por exemplo.
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ano passado

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há 6 meses

Para responder à sua pergunta, vamos analisar as alternativas apresentadas e identificar qual delas critica a visão tradicional de ensino de gramática a partir dos livros didáticos, conforme mencionado por Araújo, Saraiva e Sousa Filho (2021). a) A maioria dos LD [livros didáticos] de língua portuguesa opta por direcionar as atividades a partir da identificação das nomenclaturas da gramática tradicional por elas mesmas (SOUSA FILHO, 2017, apud ARAÚJO; SARAIVA; SOUSA FILHO, 2021). - Esta alternativa critica diretamente a abordagem tradicional, mencionando que os livros didáticos focam na gramática tradicional. b) [...] selecionamos no LD as atividades das seções que “orientam o uso do registro de linguagem adequada ao gênero e à situação (formal, informal)”. (BORGATTO; BERTIN; MARCHEZI, 2015, p. 3, apud ARAÚJO; SARAIVA; SOUSA FILHO, 2021). - Esta alternativa parece mais descritiva e não critica a abordagem tradicional. c) [...] o livro didático Projeto Teláris - Língua Portuguesa, do 6º ano do Ensino Fundamental, tem a perspectiva do ensino das habilidades da língua portuguesa por meio dos gêneros discursivos. - Esta alternativa apresenta uma abordagem mais moderna, mas não critica diretamente a visão tradicional. d) O livro didático assume um papel importante em sala de aula, ou seja, ele é um dos instrumentos de mediação no processo de ensino e auxilia o professor em sua prática. - Esta alternativa é uma afirmação neutra sobre o papel do livro didático e não critica a abordagem tradicional. e) [...] se o aluno entende a estrutura de um gênero, ele consegue utilizar essas informações na escrita de um texto, na sua compreensão, por exemplo. - Esta alternativa fala sobre a aplicabilidade do conhecimento, mas não critica diretamente a visão tradicional. Após essa análise, a alternativa que critica a visão tradicional de ensino a partir dos livros didáticos é a) A maioria dos LD [livros didáticos] de língua portuguesa opta por direcionar as atividades a partir da identificação das nomenclaturas da gramática tradicional por elas mesmas (SOUSA FILHO, 2017, apud ARAÚJO; SARAIVA; SOUSA FILHO, 2021).

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ano passado

A partir da crítica feita por Araújo, Saraiva e Sousa Filho (2021) em relação à abordagem tradicional de ensino de gramática nos livros didáticos, podemos identificar que a crítica está relacionada à ênfase na identificação das nomenclaturas da gramática tradicional sem uma aplicabilidade prática. Assim, a alternativa que reflete essa crítica é: a) A maioria dos LD [livros didáticos] de língua portuguesa opta por direcionar as atividades a partir da identificação das nomenclaturas da gramática tradicional por elas mesmas (SOUSA FILHO, 2017, apud ARAÚJO; SARAIVA; SOUSA FILHO, 2021).

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Leia a citação abaixo de texto de Cruz e Sousa, feita por Ernani Terra para exemplificar a coesão por repetição: De outros Gólgotas mais amargos subindo a montanha imensa, — vulto sombrio, tetro, extra-humano! — a face escorrendo sangue, a boca escorrendo sangue, o peito escorrendo sangue, as mãos escorrendo sangue, o flanco escorrendo sangue, os pés escorrendo sangue, sangue, sangue, sangue, caminhando para tão longe, para muito longe, ao rumo infinito das regiões melancólicas da Desilusão e da Saudade, transfiguradamente iluminado pelo sol augural dos Destinos!.. (CRUZ E SOUSA apud TERRA, 2021, p. 609-632). Antunes (2005) pontua a repetição como um procedimento textual que visa a reiteração de “algum elemento do tema, dos subtemas, da predicação do texto, o que promove a sua coesão e a sua unidade de sentido.” (ANTUNES, 2005, p. 61). Nesse sentido, a explicação mais completa sobre o uso da repetição por Cruz e Souza como recurso coesivo é a alternativa:

O poeta compara o seu Destino ao de Gólgotas: passar por situações dramáticas e violentas.
O poeta reitera o sofrimento de um personagem, Gólgotas, que está sempre ensanguentado, “subindo a montanha imensa”.
O poeta descreve situações sobre-humanas que ninguém é capaz de suportar, por isso reitera o sofrimento vivido por Gólgotas ao citar “Desilusão” e “Saudade”.
O poeta expressa um sofrimento de forma persistente, por meio de uma imagem de alguém ensanguentado, que se repete exaustivamente através da reiteração intencional da palavra “sangue”.
O poeta descreve partes do personagem que estariam ensanguentadas, tais como: a face, a boca, o peito, as mãos e os pés.

Na esteira do desenvolvimento das tecnologias de informação e de comunicação, usos particulares da escrita foram surgindo. Diante dessa nova realidade, segundo o texto, cabe à escola levar o aluno a
A interagir por meio da linguagem formal no contexto digital.
B buscar alternativas para estabelecer melhores contatos on-line.
C adotar o uso de uma mesma norma nos diferentes suportes tecnológicos.
D desenvolver habilidades para compreender os textos postados na web.
E perceber as especificidades das linguagens em diferentes ambientes digitais.

O ensino de língua pode ser pautado por um ou mais concepção de linguagem. Nesse sentido, assinale a concepção de linguagem que representa o ensino tradicional de Língua Portuguesa.

“[…] a linguagem [é entendida] como uma realidade em si (um sistema gramatical, um monumento, um instrumento); como se ela tivesse vida própria, despregada de seus falantes, da dinâmica das relações sociais, dos movimentos da história. ” (Faraco)
“Ao invés de um olhar monológico sobre a relação do ser humano com a linguagem, temos uma proposta que assume, mesmo que implicitamente, que o aprendizado com a linguagem se dá por meio do uso que fazemos dela na interação (oral ou escrita) que estabelecemos com o outro, seja ele real ou virtual. ” (Faraco & Castro)
“O ouvinte que recebe e compreende a significação de um discurso adota para com este discurso uma atitude responsiva ativa: ele concorda ou discorda, completa, adapta […]. A compreensão de uma fala de um enunciado é sempre acompanhada de uma atitude responsiva ativa. ” (Bakhtin).
“[…] é preciso reconhecer que esse [o não-domínio da norma-padrão] não é um problema de origem pedagógica, não adianta introduzir mil técnicas-revolucionárias-de-motivação: trata-se de um fracasso alimentado a fermento pela concepção de língua que condiciona todo o ensino oficial do português e que, ao desconhecer a complexidade vital de seus usos, torna-se incapaz de garantir o aprendizado adequado de um só deles. ” (PÉCORA)
“[…] compreende-se que os signos trazem consigo valorações – axiologias/ideologias –, as quais implicam a ética e a estética, e se formam na concretude da vida, que se desenvolve na cultura e na história. Desse modo, os sujeitos usam as diferentes linguagens nas situações reais do cotidiano, marcadas por valores, vivências, traços culturais, políticos, sociais, econômicos; enfim, suas formas de ver o mundo. ” (Proposta curricular de Santa Catarina)

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