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83. (Uel 2010) Observe a tira e leia o texto a seguir: Mas há um enganador, não sei quem, sumamente poderoso, sumamente astucioso que, por indústria, sempre me engana. Não há dúvida, portanto, de que eu, eu sou, também, se me engana: que me engane o quanto possa, nunca poderá fazer, porém, que eu nada seja, enquanto eu pensar que sou algo. De sorte que, depois de ponderar e examinar cuidadosamente todas as coisas é preciso estabelecer, finalmente, que este enunciado eu, eu sou, eu, eu existo é necessariamente verdadeiro, todas as vezes que é por mim proferido ou concebido na mente. (DESCARTES, R. Meditações sobre Filosofia Primeira. Tradução, nota prévia e revisão de Fausto Castilho. Campinas: Unicamp, 2008, p. 25.) Com base na tira e no texto, sobre o cogito cartesiano, é correto afirmar: a) A existência decorre do ato de aparecer e se apresenta independente da essência constitutiva do ser. b) A existência é manifesta pelo ato de pensar que, ao trazer à mente a imagem da coisa pensada, assegura a sua realidade. c) A existência é concebida pelo ato originário e imaginativo do pensamento, o qual impede que a realidade seja mera ficção. d) a existência é a plenitude do ato de exteriorização dos objetos, cuja integridade é dada pela manifestação da sua aparência. e) A existência é a evidência revelada ao ser humano pelo ato próprio de pensar.

a) A existência decorre do ato de aparecer e se apresenta independente da essência constitutiva do ser.
b) A existência é manifesta pelo ato de pensar que, ao trazer à mente a imagem da coisa pensada, assegura a sua realidade.
c) A existência é concebida pelo ato originário e imaginativo do pensamento, o qual impede que a realidade seja mera ficção.
d) a existência é a plenitude do ato de exteriorização dos objetos, cuja integridade é dada pela manifestação da sua aparência.
e) A existência é a evidência revelada ao ser humano pelo ato próprio de pensar.
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ano passado

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há 4 meses

Para responder à questão sobre o cogito cartesiano, precisamos entender a essência do pensamento de Descartes. O cogito, que se resume na frase "Penso, logo existo" (Cogito, ergo sum), enfatiza que a própria capacidade de pensar é a prova da existência do sujeito pensante. Vamos analisar as alternativas: a) A existência decorre do ato de aparecer e se apresenta independente da essência constitutiva do ser. - Esta opção não reflete a ideia do cogito, pois Descartes argumenta que a existência está ligada ao ato de pensar, não ao simples aparecer. b) A existência é manifesta pelo ato de pensar que, ao trazer à mente a imagem da coisa pensada, assegura a sua realidade. - Esta opção se aproxima da ideia de que o ato de pensar é fundamental para a afirmação da existência. c) A existência é concebida pelo ato originário e imaginativo do pensamento, o qual impede que a realidade seja mera ficção. - Embora mencione o pensamento, a ideia de "ato imaginativo" não é central no cogito cartesiano. d) A existência é a plenitude do ato de exteriorização dos objetos, cuja integridade é dada pela manifestação da sua aparência. - Esta opção não se relaciona diretamente com o cogito, que se concentra no sujeito pensante. e) A existência é a evidência revelada ao ser humano pelo ato próprio de pensar. - Esta opção também reflete a ideia de que o ato de pensar é a base da evidência da existência. Após essa análise, a alternativa que melhor representa o cogito cartesiano é: b) A existência é manifesta pelo ato de pensar que, ao trazer à mente a imagem da coisa pensada, assegura a sua realidade.

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ano passado

Analisando o texto de Descartes e a questão apresentada, podemos compreender que o cogito cartesiano se refere à famosa frase "Penso, logo existo". Nesse sentido, a existência é fundamentada no ato de pensar, sendo a consciência do próprio pensamento a garantia da existência do sujeito. Dessa forma, a alternativa que melhor representa o cogito cartesiano é: e) A existência é a evidência revelada ao ser humano pelo ato próprio de pensar.

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As discussões iniciais sobre Lógica foram organizadas por Aristóteles no texto conhecido como “Organon”, onde o filósofo sistematiza e problematiza algumas das afirmacoes que tinham sido feitas pelos pré-socráticos (Parmênides, Heráclito) e por Platão. Sobre a lógica aristotélica é incorreto afirmar:

a) Aristóteles considera que a dialética não é um procedimento seguro para o pensamento, tendo em vista posições contrárias de debatedores, e a escolha de uma opinião contra a outra não garante chegar à essência da coisa investigada, por isso sugere a substituição da dialética pela lógica.
b) Entre as principais diferenças que existem entre a lógica aristotélica e a dialética platônica estão: a primeira é um instrumento para o conhecer que antecede o exercício do pensamento e da linguagem; a segunda é um modo de conhecer e pressupõe a aplicação imediata do pensamento e da linguagem.
c) A lógica aristotélica é um instrumento para trabalhar os contrários, e as contradições para superá-los e chegar ao conhecimento da essência das coisas e da realidade.
d) A lógica aristotélica sistematiza alguns princípios e procedimentos que devem ser empregados nos raciocínios para a produção de conhecimentos universais e necessários.
e) Contemporaneamente não se pode considerar a lógica aristotélica como plenamente formal, tendo em vista que Aristóteles não afasta por completo os conteúdos pensados, para ficar com formas vazias (como se faz na lógica puramente formal). Embora tenha avançado no sentido da lógica formal, se comparada com a dialética platônica, que dependia absolutamente do conteúdo dos juízos.

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