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Exemplo: A soma do quadrado de dois números é 52 e a razão do menor para o maior é 2/3. Quais são esses números?

a² + b² = 52
a/b = 2/3, ou a²/b² = 4/9
(a²+b²)/b² = (4+9)/9
52/b² = 13/9
52.9 = b².13
13.b² = 468
b² = 36
b = 6
a = 4
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ano passado

Respostas

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ano passado

Os números são a = 4 e b = 6.

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Compreensão Do Processo Lógico Silogismo Para entender os silogismos, você deve se familiarizar com vários termos usados na discussão da lógica formal. No nível mais básico, o silogismo representa a sequência mais simples de uma combinação de premissas lógicas capazes de levar a uma conclusão. A premissa é uma afirmação que pode ser usada como evidência na argumentação. A conclusão, desse modo, é determinada pelo resultado lógico de uma discussão baseada na relação entre as afirmacoes feitas. Considere a conclusão de um silogismo como a “tese” de um argumento. Em outras palavras, a conclusão é o ponto provado pelas premissas. O Silogismo Categórico Silogismo Categórico é uma forma de raciocínio lógico na qual há duas premissas e uma conclusão distinta destas premissas, sendo todas proposições categóricas ou singulares. Termo Médio é o termo que se repete nas duas premissas, mas não aparece na conclusão. Por exemplo: Todo cachorro é mamífero. Todo mamífero é vertebrado. Logo todo cachorro é vertebrado. Neste caso, o termo médio é “mamífero” Regras Do Silogismo A validade de um silogismo depende do respeito às regras de estruturação. Tais regras, em número de oito, permitem verificar a correção ou incorreção do silogismo. As quatro primeiras regras são referentes aos termos e as quatro últimas são referentes às premissas. São elas: 1) Todo silogismo contém somente três termos: maior, médio e menor; 2) Os termos da conclusão não podem ter extensão maior que os termos das premissas; 3) O termo médio não pode entrar na conclusão; 4) O termo médio deve ser universal ao menos uma vez; 5) De duas premissas negativas, nada se conclui; 6) De duas premissas afirmativas não pode haver conclusão negativa; 7) A conclusão segue sempre a premissa mais fraca; 8) De duas premissas particulares, nada se conclui. Silogismos derivados Silogismos derivados são estruturas argumentativas que não seguem a forma rigorosa do silogismo típico mas que, mesmo assim são formas válidas. Entimema Trata-se de um argumento no qual uma ou mais proposições estão subentendidas. Por exemplo : Todo metal é corpo, logo o chumbo é corpo. Mais um exemplo : Todo quadrúpede tem 4 patas. Logo, um cavalo tem 4 patas. Epiquerema O epiquerema é um argumento onde uma ou ambas as premissas apresentam a prova ou razão de ser do sujeito. Geralmente é acompanhada do termo porque ou algum equivalente. Por exemplo: Todo demente é irresponsável, porque não é livre. Pedro é demente, porque o exame médico constatou positivo. Logo, Pedro é irresponsável. No epiquerema sempre existe, pelo menos, uma proposição composta, sendo que uma das proposições simples é razão ou explicação da outra. Polissilogismo O polissilogismo é uma espécie de argumento que contempla vários silogismos, onde a conclusão de um serve de premissa maior para o próximo. Como por exemplo: Quem age de acordo com sua vontade é livre. O racional age de acordo com sua vontade. Logo, o racional é livre. Quem é livre é responsável. Logo, o racional é responsável. Quem é responsável é capaz de direitos. Logo, o racional é capaz de direitos. Silogismo Expositório O silogismo expositório não é propriamente um silogismo, mas um esclarecimento ou exposição da ligação entre dois termos, caracteriza-se por apresentar, como termo médio, um termo singular. Por exemplo: Aristóteles é discípulo de Platão. Ora, Aristóteles é filósofo. Logo, algum filósofo é discípulo de Platão. Silogismo Informe O silogismo informe caracteriza-se pela possibilidade de sua estrutura expositiva poder ser transformada na forma silogística típica. Por exemplo: “a defesa pretende provar que o réu não é responsável do crime por ele cometido. Esta alegação é gratuita. Acabamos de provar, por testemunhos irrecusáveis, que, ao perpetrar o crime, o réu tinha o uso perfeito da razão e nem podia fugir às graves responsabilidades deste ato”. Este argumento pode ser formalizado assim: Todo aquele que perpetra um crime quando no uso da razão é responsável por seus atos. Ora, o réu perpetrou um crime no uso da razão.

O silogismo hipotético apresenta três variações, conforme o conectivo utilizado na premissa maior: - Condicional: a partícula de ligação das proposições simples é se … então. Se a água tiver a temperatura de 100°C, a água ferve. A temperatura da água é de 100°C. Logo, a água ferve. Esse silogismo apresenta duas figuras legítimas: a) PONENDO PONENS (do latim afirmando o afirmado): ao afirmar a condição (antecedente), prova-se o condicionado (consequência). Se a água tiver a temperatura de 100°C, a água ferve. A temperatura da água é de 100°C. Logo, a água ferve. b) TOLLENDO TOLLENS (do latim negando o negado): ao destruir o condicionado (consequência), destrói-se a condição (antecedente). Se a água tiver a temperatura de 100°C, a água ferve. Ora, a água não ferve. Logo, a água não atingiu a temperatura de 100°C. - Disjuntivo: a premissa maior, do silogismo hipotético, possui a partícula de ligação ou. Ou a sociedade tem um chefe ou tem desordem. Ora, a sociedade não tem chefe. Logo, a sociedade tem desordem. Esse silogismo também apresenta duas figuras legítimas: a) PONENDO TOLLENS: afirmando uma das proposições simples da premissa maior na premissa menor, nega-se a conclusão. Ou a sociedade tem um chefe ou tem desordem. Ora, a sociedade tem um chefe. Logo, a sociedade não tem desordem. b) TOLLENDO PONENS: negando uma das proposições simples da premissa maior na premissa menor, afirma a conclusão. Ou a sociedade tem um chefe ou tem desordem. Ora, a sociedade não tem um chefe. Logo, a sociedade tem desordem. - Conjuntivo: a partícula de ligação das proposições simples, na proposição composta, é e. Nesse silogismo, a premissa maior deve ser composta por duas proposições simples que possuem o mesmo sujeito e não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo, ou seja, os predicados devem ser contraditórios. Possui somente uma figura legítima, o PONENDO TOLLENS, afirmando uma das proposições simples da premissa maior na premissa menor, nega-se a outra proposição na conclusão.

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