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(UNIREDENTOR) Uma paciente de 22 anos, sexualmente ativa, procura atendimento com queixas de corrimento vaginal amarelado e dispareunia. Ao exame ginecológico, observa-se corrimento mucopurulento na região do colo do útero e sinais de inflamação. A paciente relata uso irregular de preservativos e múltiplos parceiros nos últimos meses. Sabendo que os principais agentes etiológicos da cervicite mucopurulenta são Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae, e considerando os fatores de risco associados, qual é a conduta mais apropriada para o diagnóstico e tratamento desta condição?

Coleta de swab vaginal para identificar Trichomonas vaginalis e tratamento com tinidazol.
Realização de testes laboratoriais para Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae e tratamento empírico com azitromicina e ceftriaxona.
Prescrição de metronidazol para tratar possível vaginose bacteriana e solicitar testes de triagem para HIV.
Tratamento empírico com aciclovir e coleta de material para PCR de vírus Herpes simplex (HSV-2).
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Debate de Saúde Coletiva

há 12 meses

Respostas

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há 12 meses

Para abordar a situação apresentada, é importante considerar os sintomas da paciente, que incluem corrimento vaginal amarelado, dispareunia e sinais de inflamação no colo do útero. Esses sintomas são sugestivos de cervicite mucopurulenta, frequentemente causada por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae, especialmente em pacientes com fatores de risco como múltiplos parceiros e uso irregular de preservativos. Vamos analisar as alternativas: 1. Coleta de swab vaginal para identificar Trichomonas vaginalis e tratamento com tinidazol. - Embora Trichomonas possa causar corrimento, os sintomas e o contexto sugerem uma infecção por clamídia ou gonococo, não sendo a melhor conduta. 2. Realização de testes laboratoriais para Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae e tratamento empírico com azitromicina e ceftriaxona. - Esta opção é a mais adequada, pois aborda diretamente os agentes etiológicos mais comuns da cervicite mucopurulenta e oferece tratamento empírico eficaz. 3. Prescrição de metronidazol para tratar possível vaginose bacteriana e solicitar testes de triagem para HIV. - Embora a vaginose bacteriana possa ser uma consideração, os sintomas e o exame físico não são típicos dessa condição. 4. Tratamento empírico com aciclovir e coleta de material para PCR de vírus Herpes simplex (HSV-2). - O herpes não é o agente mais provável dado o quadro clínico apresentado. Portanto, a conduta mais apropriada para o diagnóstico e tratamento desta condição é: Realização de testes laboratoriais para Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae e tratamento empírico com azitromicina e ceftriaxona.

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(alternativa B) Paciente D.
(alternativa C) (CORRETA) Paciente B.
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