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João, filho de Daniel, não deseja receber a herança de seu pai. Considerando essa situação e que Daniel ainda está vivo, João quer saber se pode firmar o termo de renúncia, desde já, renunciando a eventual herança que vier a ser deixada por seu pai, Daniel. Responda o questionamento de João, apresentando a devida justificativa jurídica.

R- Não poderá firmar tal termo, pois não se transige herança de pessoa viva. Tal transação é proibida no Brasil. Trata do pacto corvina, que é um acordo ou pacto sucessório e que tem como objetivo a herança de uma pessoa ainda viva. A expressão 'pacta corvina' vem do latim e significa 'acordo do corvo', em referência ao hábito alimentar da ave de esperar a morte de suas vítimas para se alimentar dos seus restos mortais. Trata-se de contrato bilateral que é feito entre duas ou mais pessoas, o que é proibido pelo Código Civil, no artigo 426.
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João não pode firmar um termo de renúncia à herança enquanto seu pai, Daniel, estiver vivo. Isso se deve ao fato de que a renúncia à herança só é válida após a morte do autor da herança, conforme o artigo 1.806 do Código Civil. O pacto corvina, que é um acordo sucessório entre pessoas vivas, é proibido pelo artigo 426 do mesmo código. Portanto, João deve aguardar o falecimento de Daniel para poder renunciar à herança de forma válida.

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1) De acordo com o Código Civil, ocorrendo óbito da pessoa, sua herança. Alternativas a) transmite-se, desde logo, aos herdeiros, legítimos e testamentários, independentemente da realização ou conclusão do inventário. R- Com a abertura da sucessão, Art. 1.784 do CC, a herança é transmitida desde logo aos herdeiros legítimos e aos testamentários. O que corresponde ao princípio da Saisine, um conceito jurídico do direito de sucessões que determina que os herdeiros passam a ser proprietários dos bens do falecido imediatamente após a sua morte. Ou seja, esse princípio se trata de uma ficção jurídica que garante a transmissão automática do patrimônio do falecido para os seus herdeiros, sem a necessidade de qualquer ato por parte deles. b) passa a ser de titularidade do Estado enquanto não ultimado o inventário. c) é transmitida apenas aos herdeiros necessários indicados por lei, sendo ineficaz a indicação de qualquer outra pessoa feita pelo autor da herança em vida. d) transmite-se, desde logo, apenas aos herdeiros testamentários, ao passo que, em relação aos legítimos, a transmissão da herança depende da conclusão do inventário. e) transmite-se, desde logo, apenas aos herdeiros legítimos, ao passo que, em relação aos testamentários, a transmissão da herança depende da conclusão do inventário.

a) transmite-se, desde logo, aos herdeiros, legítimos e testamentários, independentemente da realização ou conclusão do inventário.
b) passa a ser de titularidade do Estado enquanto não ultimado o inventário.
c) é transmitida apenas aos herdeiros necessários indicados por lei, sendo ineficaz a indicação de qualquer outra pessoa feita pelo autor da herança em vida.
d) transmite-se, desde logo, apenas aos herdeiros testamentários, ao passo que, em relação aos legítimos, a transmissão da herança depende da conclusão do inventário.
e) transmite-se, desde logo, apenas aos herdeiros legítimos, ao passo que, em relação aos testamentários, a transmissão da herança depende da conclusão do inventário.

2) Maria, divorciada e com três filhos de seu casamento anterior, iniciou uma convivência pública, contínua e duradoura, com o objetivo de constituição de família, com Daniela. Elas firmaram uma escritura pública de união estável, onde adotaram o regime da comunhão parcial de bens. Maria faleceu e deixou os seguintes bens: i) um apartamento adquirido antes do início da união estável; ii) uma casa adquirida após a união estável, onde residia com sua companheira Daniela. Pode-se afirmar corretamente que Daniela. Alternativas A) em relação à casa, terá direito apenas à meação, bem como em relação ao apartamento, sucederá recebendo quinhão igual ao recebido por cada filho de Maria. R- Considerando que Maria deixou bem particular (apartamento), que Maria deixou 3 filhos e que o regime é parcial, tem direito à meação, com relação à casa e ao quinhão igual aos dos filhos, com relação ao apartamento. E o que prescreve o Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: (Vide Recurso Extraordinário nº 646.721) (Vide Recurso Extraordinário nº 878.694) I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares. B) não terá qualquer direito à herança relativamente ao apartamento e terá direito à metade da casa, se provar o esforço comum na aquisição do imóvel. C) sucederá exclusivamente em relação à casa, recebendo metade do quinhão atribuído a cada um dos filhos de Maria. D) em relação à casa, terá direito apenas à meação, bem como em relação ao apartamento, sucederá recebendo metade do valor atribuído aos filhos de Maria. E) receberá um quarto da casa e do apartamento, tendo em vista que, por ter formalizado a união estável por meio de escritura pública, é herdeira de pleno direito.

A) em relação à casa, terá direito apenas à meação, bem como em relação ao apartamento, sucederá recebendo quinhão igual ao recebido por cada filho de Maria.
B) não terá qualquer direito à herança relativamente ao apartamento e terá direito à metade da casa, se provar o esforço comum na aquisição do imóvel.
C) sucederá exclusivamente em relação à casa, recebendo metade do quinhão atribuído a cada um dos filhos de Maria.
D) em relação à casa, terá direito apenas à meação, bem como em relação ao apartamento, sucederá recebendo metade do valor atribuído aos filhos de Maria.
E) receberá um quarto da casa e do apartamento, tendo em vista que, por ter formalizado a união estável por meio de escritura pública, é herdeira de pleno direito.

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