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A Polícia Rodoviária Federal recolheu animais nas estradas, enviando-os para um Centro Municipal de Controle de Zoonoses. Ao desembarque, observou-se que um potro de, aproximadamente, 10 meses de idade apresentava-se apático, febril e inapetente. Exames complementares revelaram baixos valores do número de hemácias, hemoglobinas e hematócritos. Esse animal deverá ser submetido ao exame para Anemia Infecciosa Eqüina (AIE) e, caso seja positivo, sacrificado imediatamente visando ao controle da enfermidade. Com base nessas informações responda às questões a seguir. a) Quais as formas de transmissão mais comuns da AIE entre eqüídeos, pelas quais o potro deve ter sido contaminado?

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As formas de transmissão mais comuns da Anemia Infecciosa Eqüina (AIE) entre eqüídeos incluem: 1. Picadas de insetos: Mosquitos e outros insetos hematófagos podem transmitir o vírus de um animal infectado para um saudável. 2. Transfusão de sangue: A transfusão de sangue de um animal infectado para um saudável pode resultar na transmissão do vírus. 3. Equipamentos contaminados: O uso de agulhas, seringas ou outros instrumentos que tenham estado em contato com sangue de um animal infectado pode levar à contaminação. Essas são as principais vias pelas quais o potro pode ter sido contaminado.

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O governo britânico informou que alguns países, entre eles o Brasil, importaram hemoderivados na década de 90 que poderiam ter sido contaminados com componentes obtidos de doadores diagnosticados com a nova variante da Doença de Creutzfeldt-Jakob. Essa doença infecciosa é um grande problema de saúde no Reino Unido e parece ter sido originada pelo consumo de carne bovina de animais diagnosticados com encefalopatia espongiforme bovina (mal da vaca louca). Qual o agente infeccioso responsável por encefalopatias espongiformes transmissíveis, como a Doença de Creutzfeldt-Jakob?

(A) Retrovírus.
(B) Nematóide.
(C) Fosfolipídios.
(D) Proteína alterada.
(E) Bactéria anaeróbica.

No que se refere à vacina contra febre aftosa, avalie as afirmacoes a seguir. I. A vacina com adjuvante oleoso proporciona títulos de anticorpos séricos mais altos e por mais tempo que a vacina com hidróxido de alumínio. II. A produção dos antígenos para vacinas inativadas é realizada através da inoculação em equinos com purificação da fração ligante de anticorpos. III. Todas as partidas da vacina são oficialmente controladas e submetidas a testes de qualidade pelo laboratório oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. IV. Os testes oficiais de qualidade da partida são referentes à inocuidade, esterilidade, condição físico-química e eficiência da vacina. É correto apenas o que se afirma em:

A I e II.
B I e III.
C II e IV.
D I, III e IV.
E II, III e IV.

A mastite é uma afecção muito comum na produção de gado leiteiro. Entretanto, o problema pode ser minimizado com boas práticas de manejo. Uma dessas práticas visa permitir o tempo necessário para que o músculo esfíncter papilar se feche após a ordenha. Um bom manejo pode até, em certos casos, dispensar o uso do gel selante usado nos tetos. Sabendo que esse esfíncter, por ser um músculo liso, demora cerca de 15 a 20 minutos para se fechar completamente, e que este é o tempo em que as vacas precisam evitar o contato com o solo a fim de não haver contaminação, conclui-se que é mais recomendável:

A não fornecer alimentação no cocho e colocar saliências na cama para evitar que as vacas se deitem após a ordenha.
B fornecer silagem na sala de espera para que não seja contaminada a sala de ordenha, e usar o gel selante mesmo assim.
C fornecer ração no cocho de ordenha e colocar saliências na cama para gerar desconforto na vaca, evitando que ela se deite durante o período de fechamento do esfíncter.
D fornecer silagem ou feno no cocho da sala de ordenha e afastar a área de cama o mais distante possível da sala de ordenha para que a vaca ande pelo tempo de fechamento do esfíncter.
E não fornecer alimentação no cocho de ordenha e instalar um fenil para as vacas que saírem da sala de ordenha para que fiquem em pé pelo tempo necessário do fechamento do esfíncter.

A partir das informações apresentadas acerca da mastite bovina, avalie as afirmacoes a seguir. I. A alta incidência de mastite subclínica e a baixa incidência de mastite clínica em um rebanho são indicativos de mastite contagiosa. II. A mastite ambiental decorre da falta de higiene das mãos do ordenhador e/ou da presença de moscas, que são vetores mecânicos da infecção. III. A mastite contagiosa decorre da falta de higiene dos panos, esponja e teteiras, da presença de material fecal e/ou de condições de muita umidade e sujeira no ambiente em que as vacas são criadas. IV. A resistência bacteriana a antibióticos não é só um problema do ponto de vista clínico, mas também de saúde pública e ocorre mais frequentemente por meio da aquisição de material genético exógeno. É correto apenas o que se afirma em

A I.
B II.
C I e III.
D II e IV.
E III e IV.

Considerando a atuação recomendada, esse profissional deveria I. implementar suplementação mineral, principalmente à base de fósforo para evitar a osteofagia, e vacinação sistemática do rebanho. II. promover a pré-compostagem de carcaças e incineração de ossos. III. promover o manejo do ambiente, para evitar acúmulo de água, e a drenagem de áreas alagadas. IV. divulgar informações sobre os fatores de risco da doença para que medidas de manejo sanitário sejam compreendidas pelos produtores. V. recomendar aos produtores enterrar as carcaças de animais que morrem da doença. É correto apenas o que se afirma em

A I e III.
B IV e V.
C I, II e V.
D I, II, III e IV.
E II, III, IV e V.

A partir dos dados obtidos na anamnese e no exame clínico realizado, o médico veterinário suspeitou tratar-se de um surto de botulismo. Analisando as informações, é correto concluir: (A) Embora as informações obtidas na anamnese bem como as alterações clínicas observadas indiquem tratar-se de botulismo, para estabelecer o diagnóstico definitivo desta enfermidade faz-se necessário realizar o isolamento de cepas toxigênicas e a identificação do subtipo envolvido, empregando a técnica de soroneutralização em camundongos ou cobaias. (B) Embora as informações obtidas na anamnese indiquem tratar-se de botulismo, a necropsia deverá ser realizada com o objetivo de verificar a presença, na região do cerebelo, de necrose de liquefação produzida pela toxina botulínica. (C) Considerando as alterações clínicas apresentadas pelos animais e as condições higiênico-sanitárias verificadas na propriedade, é indicado realizar diagnóstico diferencial com o carbúnculo sintomático. Para tanto, é necessário realizar a prova de imunofluorescência direta em tecido cerebral. (D) Como o médico veterinário obteve informação de que os animais recebiam cama de frango, deve-se realizar diagnóstico diferencial com encefalopatia espongiforme (doença da “vaca louca”), por meio da prova de imunofluorescência direta em tecido cerebral, para excluir esta possibilidade. (E) Com base nas alterações clínicas, associadas às informações obtidas pelo médico veterinário, seria importante realizar o diagnóstico diferencial com relação à carência de zinco, sendo, portanto, necessário realizar o exame de sangue para avaliar a concentração deste elemento.

(A)
(B)
(C)
(D)
(E)

Nesse caso, o médico veterinário deve orientar o proprietário a I. imunizar a fêmea de 6 meses de idade com a vacina B19. II. descartar do plantel os animais adultos considerados positivos no teste sorológico. III. aguardar que a fêmea de 18 meses atinja 24 meses de idade para realizar o teste sorológico. IV. vacinar a fêmea de 3 anos de idade, caso seja considerada negativa no teste sorológico. É correto apenas o que se afirma em

A I e II.
B I e III.
C II e III.
D II e IV.
E III e IV.

Em relação ao controle da brucelose no Brasil e ao PNCEBT, avalie as afirmações a seguir. I. A vacina B19, composta por uma cepa lisa, pode ser ministrada em fêmeas a partir dos nove meses de idade, sem interferência nos testes sorológicos preconizados pelo MAPA. II. A vacina RB51, composta por uma cepa rugosa, pode ser ministrada em fêmeas adultas que não tenham sido vacinadas com a B19, sem interferência nos testes sorológicos preconizados pelo MAPA. III. A vacinação de fêmeas bovinas entre três e oito meses de idade com amostra B19 é obrigatória. IV. A vacinação de machos bovinos deve ser feita com amostra RB51, já que esta não interfere nos testes sorológicos preconizados pelo MAPA. É correto apenas o que se afirma em

A I e II.
B I e IV.
C II e III.
D I, III e IV.
E II, III e IV.

Em relação a esse tema, avalie as afirmacoes a seguir. I. Além da observação do aumento na taxa de prenhez, um outro fator importante para dimensionar a eficiência reprodutiva é o acompanhamento da taxa de nascimentos, tendo em vista a ocorrência de perdas no terço final da gestação em bovinos. II. A presença do vírus da diarreia viral bovina nos rebanhos tem como consequência a ocorrência de falhas reprodutivas como abortamentos, natimortos, mal-formações, nascimento de bezerros fracos e inviáveis. III. Assim como o concepto, o aparelho reprodutivo das fêmeas é bastante susceptível aos efeitos das infecções pelo herpesvírus bovino, agente causador da rinotraqueíte infecciosa bovina, que pode acarretar vulvovaginites, endometrites, salpingites e ooforites, que apresentam como principal consequência a infertilidade temporária. É correto o que se afirma em

A II, apenas.
B III, apenas.
C I e II, apenas.
D I e III, apenas.
E I, II e III.

O controle da doença referida no texto acima baseia-se em I. eliminação dos animais positivos a partir do teste de fixação de complemento e contraprova laboratorial positiva (maleinização). II. impedimento do trânsito interestadual de animais provenientes de áreas endêmicas, mesmo com prova sorológica negativa. III. quarentena e interdição de fazendas com animais contaminados, com eutanásia de todos os animais positivos na maleinização. IV. excisão cirúrgica dos linfonodos afetados dos animais positivos, associada ao tratamento com penicilina benzatina durante seis meses, até que se apresentem negativos na sorologia. É correto apenas o que se afirma em

A I e II.
B I e III.
C III e IV.
D I, II e IV.
E II, III e IV.