Vamos analisar cada uma das alternativas à luz da Constituição e dos princípios que regem a administração pública e a carreira dos servidores. (A) A proposta não pode ser acolhida, pois a uniformização de carreiras distintas afronta a exigência constitucional de prévia aprovação em concurso público. - Essa afirmativa não é totalmente correta, pois a reestruturação pode ocorrer, mas deve respeitar a legislação vigente. (B) A remuneração deve ser igualitária, porque todos os servidores passarão a ocupar cargos com idêntica denominação, estando inseridos na mesma estrutura de carreira. - Essa afirmativa não considera a diferença de escolaridade e a natureza das atribuições, que podem justificar diferenças salariais. (C) A remuneração dos servidores de nível médio não poderia ser equiparada à remuneração dos de nível superior, ainda que fosse possível a uniformização das carreiras. - Essa afirmativa está correta, pois a equiparação salarial entre servidores com diferentes níveis de escolaridade e atribuições não é permitida. (D) O acolhimento da proposta importaria em afronta à isonomia, pois servidores que preencheram o requisito de escolaridade de nível médio não podem ser enquadrados no regime jurídico dos servidores de nível superior. - Essa afirmativa também é correta, pois a isonomia deve ser respeitada em relação aos requisitos de escolaridade. (E) A exigência de prévia aprovação em concurso público para a ocupação de cargo público não obsta que o servidor seja realocado em carreiras diversas do mesmo Poder, o mesmo ocorrendo em relação à reestruturação proposta. - Essa afirmativa é verdadeira, mas não aborda diretamente a questão da equiparação salarial. Após essa análise, a alternativa que melhor reflete a situação apresentada, considerando a equiparação salarial e a diferença de escolaridade, é a C: "A remuneração dos servidores de nível médio não poderia ser equiparada à remuneração dos de nível superior, ainda que fosse possível a uniformização das carreiras."