Para analisar a questão sobre a homologação do plano de recuperação extrajudicial, precisamos considerar a Lei nº 11.101/2005, que regula a recuperação de empresas no Brasil. 1. Adesão dos credores: A lei exige que, para a homologação do plano, haja a adesão de pelo menos 3/5 (três quintos) dos créditos na classe dos credores. No caso, a adesão foi de 63% dos quirografários, o que atende a esse requisito, mas apenas 55% dos credores com garantia real. 2. Credores com garantia real: A lei estabelece que os credores com garantia real não podem ser incluídos no plano de recuperação extrajudicial, pois eles têm direitos específicos que não podem ser desconsiderados. Agora, analisando as alternativas: A) A decisão foi correta, porque o devedor deveria ter apresentado termo de compromisso de obter a adesão expressa de credores para atingir o percentual de 3/5 (três quintos) da totalidade dos créditos na classe dos credores com garantia real. - Esta alternativa está incorreta, pois a adesão dos credores com garantia real não é necessária para a homologação do plano. B) A decisão foi correta, porque o plano de recuperação extrajudicial não poderia ter incluído os credores com garantia real por estarem excluídos por lei dos efeitos de qualquer recuperação. - Esta alternativa está correta, pois realmente os credores com garantia real não podem ser incluídos no plano de recuperação. Portanto, a alternativa correta é: B.