Ed
ano passado
Vamos analisar as alternativas apresentadas sobre o inquérito policial: A) Em se tratando de inquérito sigiloso, tem prevalecido o entendimento de que o advogado não deve ter acesso aos autos do procedimento investigatório, mesmo se a diligência realizada pela autoridade policial já tenha sido documentada. Falso. O advogado tem o direito de acesso aos autos, mesmo em inquéritos sigilosos, salvo em situações excepcionais. B) Diferentemente da fase judicial, em que se tem um rigor procedimental a ser observado, a fase preliminar de investigações é conduzida de forma não discricionária pela autoridade policial, que deve restabelecer o rumo das diligências de acordo com as peculiaridades do caso concreto. Falso. A fase de investigação deve seguir os princípios legais e não é totalmente discricionária. C) Quanto à possibilidade de indiciamento no âmbito dos Juizados, entende-se que, em função da simplicidade que norteia a própria investigação das infrações de menor potencial ofensivo, é viável o indiciamento em sede de termo circunstanciado. Verdadeiro. O indiciamento pode ocorrer em termos circunstanciados, considerando a natureza das infrações de menor potencial ofensivo. D) No relatório, a autoridade não poderá indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas. Falso. A autoridade pode indicar testemunhas, mesmo que não tenham sido ouvidas, desde que mencione onde podem ser encontradas. E) Tem-se arquivamento implícito quando não há oferecimento de denúncia pelo Ministério Público, fundamentado em razões de natureza orgânica para intentar ação. Falso. O arquivamento deve ser formalizado e não é considerado implícito. Portanto, a alternativa correta é a C.
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