Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta sobre a Morte e o Morrer, segundo a bibliografia estudada: A) No luto perinatal não se deve estimular a mãe a ocupar-se do bebê que morre, enterrá-lo, sofrer por ele e sim estimulá-la a gerar uma nova criança. - Essa alternativa parece desconsiderar a importância do luto e do processo de elaboração emocional. B) Os períodos de elaboração do luto perinatal podem ser longos, exceto os abortamentos espontâneos no primeiro trimestre que não chegam a exigir tempo maior de elaboração. - Essa afirmação pode ser verdadeira, pois o luto pode variar em duração, mas não é uma regra absoluta. C) Em casos terminais, a criança que quer brincar até seus últimos momentos deve ser desestimulada, pois esse brincar está à serviço de uma negação por parte da criança que dificulta a elaboração dela mesma e dos demais à sua volta. - Essa alternativa parece não considerar a importância do brincar como uma forma de lidar com a situação. D) Os irmãos e filhos de doentes que vão morrer e são ainda crianças não devem conviver com o paciente terminal, pois isso geraria um trauma desnecessário nessas crianças. - Essa afirmação é bastante controversa, pois a convivência pode ser importante para o processo de luto e compreensão da morte. E) Propor às crianças com seu pensamento concreto fantasias como “foi para o céu”, “está viajando” devem ser ditos a fim de preparar a criança para desenvolver sua própria noção de morte. - Essa alternativa é frequentemente discutida em contextos de como abordar a morte com crianças, mas pode ser considerada uma forma de suavizar a realidade. Após essa análise, a alternativa que parece mais alinhada com a abordagem adequada sobre a morte e o luto é a B), pois reconhece a variabilidade do luto, embora com ressalvas.