A síndrome de burnout, tão comum entre os profissionais da área da saúde, caracteriza-se por apresentar:

a) humor deprimido, acentuada diminuição do interesse ou prazer nas atividades, perda ou ganho significativo de peso, bem como diminuição ou aumento do apetite, insônia ou hipersonia, agitação ou retardo psicomotor, fadiga ou perda de energia, e sentimento de inutilidade ou culpa excessiva, bem como capacidade diminuída de pensar ou concentrar-se, indecisão, e pensamentos de morte recorrentes, não necessariamente associados ao ambiente de trabalho.
b) tensão emocional crônica, afetando principalmente o campo profissional, e que envolve os componentes da exaustão emocional, despersonalização e a diminuição do envolvimento pessoal no trabalho devido ao esgotamento.
c) ansiedade e preocupação excessivas, ocorrendo na maioria dos dias, sendo muito difícil alcançar o controle da preocupação, caracterizada por inquietação, dificuldade em concentrar-se, irritabilidade, tensão muscular e perturbação do sono, causando sofrimento clinicamente significativo.
d) estado de tensão que causa uma ruptura no equilíbrio interno do organismo, ou seja um estado de tensão patogênico do organismo. O desequilíbrio ocorre quando a pessoa necessita responder a alguma demanda que ultrapassa sua capacidade adaptativa, sendo que a fonte de tensão pode ser externa ao próprio organismo, ou interna, como uma autocobrança, não necessariamente relacionada às relações de trabalho.