Ed
há 12 meses
Vamos analisar cada alternativa em relação ao estado de necessidade como excludente de ilicitude: a) Se a pessoa lesada ou o dono da coisa não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo sofrido, a despeito de o causador ter agido em estado de necessidade e constituir este excludente de ilicitude. Falso. O estado de necessidade é uma excludente de ilicitude, portanto, não gera responsabilidade civil. b) No caso de dano pessoal ou morte da pessoa, com absolvição criminal definitiva com fundamento em estado de necessidade, ainda que a vítima ou o lesado não sejam culpados pelo perigo, o causador da lesão ou morte não responde civilmente. Verdadeiro. O estado de necessidade exclui a ilicitude, portanto, não há responsabilidade civil. c) No caso de estado de necessidade, porque o fato não constitui, por expressa disposição legal, ato ilícito, não se pode cogitar, em nenhuma hipótese, de indenização em favor de quem quer que seja. Falso. Embora o estado de necessidade exclua a ilicitude, isso não significa que não possa haver indenização em outras circunstâncias, como em casos de culpa. d) O estado de necessidade pode ser alegado em qualquer fase e em qualquer grau de jurisdição, mas sendo um direito personalíssimo daquele que atua no sentido da norma legal, isto é, destruição de coisa alheia ou lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente, não se transmite a seus herdeiros no caso de falecimento. Verdadeiro. O estado de necessidade é um direito personalíssimo e não se transmite. e) Assim como ocorre no exercício regular de um direito, o estado de necessidade pode gerar responsabilidade civil. Falso. O estado de necessidade, por ser uma excludente de ilicitude, não gera responsabilidade civil. Com base na análise, as alternativas corretas são b e d. No entanto, como a pergunta pede a alternativa correta, a que melhor se encaixa é a b. Portanto, a resposta correta é: b) no caso de dano pessoal ou morte da pessoa, com absolvição criminal definitiva com fundamento em estado de necessidade, ainda que a vítima ou o lesado não sejam culpados pelo perigo, o causador da lesão ou morte não responde civilmente.
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