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Para um paciente com cirrose hepática associada à colestase, dever-se-á seguir a seguinte prescrição de lipídios na dieta:
Acréscimo de triglicerídeo de cadeia longa.
Redução de ácido araquidônico.
Acréscimo de triglicerídeo de cadeia média.
Acréscimo de ácido docosaexaenoico.
Redução de triglicerídeo de cadeia média.

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Para um paciente com cirrose hepática associada à colestase, a prescrição de lipídios na dieta deve incluir: 1. Acréscimo de triglicerídeos de cadeia média (TCM): Eles são mais facilmente absorvidos e metabolizados, sendo uma boa fonte de energia. 2. Redução de triglicerídeos de cadeia longa: Esses podem ser mais difíceis de digerir e absorver em casos de comprometimento hepático. 3. Acréscimo de ácido docosaexaenoico (DHA): Este ácido graxo ômega-3 pode ter benefícios anti-inflamatórios e de saúde hepática. A redução de ácido araquidônico e a redução de triglicerídeos de cadeia média não são geralmente recomendadas. É importante sempre consultar um nutricionista ou médico especializado para adequar a dieta às necessidades específicas do paciente.

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A respeito da necessidade de carboidratos para grandes queimados, recomenda-se que 55% a 60% do valor total de energia ofertada seja em forma de carboidratos, sendo 2,0 g/kg/dia o valor mínimo e 10,0 g/kg/dia o valor máximo de oferta de carboidrato.

c ) Certo
e ) Errado

Segundo as diretrizes do projeto ACERTO (2017), líquidos contendo carboidratos (maltodextrina) e lipídios (óleo de soja) devem ser ingeridos até uma hora antes da anestesia, exceto para casos de retardo no esvaziamento esofágico ou gástrico.

c ) Certo
e ) Errado

A equação de Harris Benedict é o método mais indicado para estimar as necessidades energéticas de grandes queimados.

c ) Certo
e ) Errado

Nesta última década, a terapia nutricional em situações de encefalopatia hepática, uma complicação da cirrose hepática, tem sofrido mudanças substanciais. Atualmente, sabe-se que tais pacientes se beneficiam com o uso de

(A) dietas hipoproteicas com, no máximo, 0,5 g de proteína por quilo e por dia.
(B) dietas hipoproteicas com, no máximo, 0,3 g de proteína por quilo e por dia.
(C) dietas hiperproteicas modificadas com aumento da ingestão de proteínas lácteas (leite, iogurte, queijos e requeijão cremoso) e vegetais (soja, feijão, grão-de-bico etc.).
(D) dietas hiperproteicas modificadas com aumento da ingestão de proteínas de origem animal (carnes vermelhas, peixes e aves) e proteínas lácteas (leite, iogurte, queijos e requeijão cremoso).
(E) dietas hiperproteicas modificadas com aumento da ingestão de proteínas de carnes brancas (peixes e aves) e proteínas de mariscos e ostras.

A indicação de terapia nutricional em pacientes com câncer em cuidados paliativos é controversa e deve sempre considerar as expectativas dos pacientes e familiares, além dos aspectos clínicos e prognósticos. Em pacientes com expectativa de vida igual ou menor que 90 dias, a Terapia Nutricional Enteral pode ser indicada

(A) independente do risco nutricional, devendo o paciente apresentar performance status (PS) maior ou igual a três ou KPS ou PPS menor ou igual a 20%.
(B) independente do risco nutricional, devendo o paciente apresentar performance status (PS) maior ou igual a dois ou KPS ou PPS menor ou igual a 10%.
(C) quando há presença de desnutrição, devendo o paciente apresentar performance status (PS) menor ou igual a um ou KPS ou PPS maior ou igual a 10%.
(D) quando há risco nutricional ou presença de desnutrição, devendo o paciente apresentar performance status (PS) menor ou igual a três ou KPS ou PPS menor ou igual a 20%.

Segundo o Projeto Diretrizes (2011), a suplementação oral de glutamina pode reduzir a gravidade da diarreia associada ao uso de medicamentos da classe dos inibidores de protease (IP) utilizado na terapia antirretroviral em pacientes portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV)/síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA). Com relação a este tipo de suplementação, preconiza-se a seguinte conduta:

a ) 30g de glutamina pelo período de duas semanas.
b ) 20g de glutamina pelo período de um mês.
c ) 30g de glutamina associado a 10g de arginina pelo período de um mês.
d ) 30g de glutamina pelo período de um mês.
e ) 30g de glutamina associado a 30g de arginina pelo período de um mês.

Segundo o Consenso de Nutrição Oncológica (2011), com relação aos pacientes obesos críticos com câncer, a recomendação diária de proteína deve ser:

a ) maior ou igual a 1,5 g de proteína/Kg de peso ideal em pacientes com índice de massa corporal superior ou igual a 30 Kg/m2.
b ) maior ou igual a 2,5 g de proteína/Kg de peso ideal em pacientes com índice de massa corporal superior ou igual a 40 Kg/m2.
c ) maior ou igual a 1,5 g de proteína/Kg de peso atual em pacientes com índice de massa corporal superior ou igual a 35 Kg/m2.
d ) maior ou igual a 2,0 g de proteína/Kg de peso atual em pacientes com índice de massa corporal entre 30 a 40 Kg/m2.
e ) entre 1,2 a 2,0 de proteína/Kg de peso atual, independente do IMC.

Assinale a alternativa correta para a conduta terapêutica nutricional no tratamento do trismo, segundo o Consenso de Nutrição Oncológica (2009):
Manter a cabeceira elevada a 450 durante e após as refeições.
Diminuir o sal dos alimentos.
Utilizar artifícios para facilitar a ingestão, tais como canudos, seringas e colheres.
Prescrever dieta hipolipídica.
Utilizar dieta pobre em fibras solúveis.

Sobre os problemas potenciais relacionados à nutrição nas Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), é INCORRETO afirmar que:
as DII podem levar a anemias relacionadas à perda de sangue e má digestão alimentar.
o estreitamento e a constrição do trato gastrointestinal podem levar à distensão, náuseas, crescimento excessivo de bactérias e diarreia.
as DII causam aversões e associações a alimentos, ansiedade e medo de se alimentar devido à dor abdominal, náusea, distensão e diarreia.
observam-se concentrações séricas elevadas de homocisteína, representando depleção de vitaminas do complexo B, especialmente o folato.
o processo inflamatório nessas patologias aumenta as secreções do trato gastrointestinal e o tempo de trânsito intestinal, causando diarreia e má absorção.