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Regina e Cláudio se casaram sob o regime da comunhão parcial de bens. Na constância do casamento, Cláudio praticou alguns atos jurídicos sem a vênia de Regina, não suprida pelo juiz, dentre eles: I. Gravou de ônus real bem imóvel adquirido onerosamente na constância da união e registrado em seu nome; II. Contratou mútuo bancário para adquirir o necessário para a economia doméstica; III. Doou a lancha comprada por ele no segundo ano de casamento. Examinadas as medidas tomadas por Cláudio, o(s) ato(s) passível(eis) de invalidação é(são):

a) I, apenas;
b) I e II, apenas;
c) I e III, apenas;
d) II e III, apenas;
e) I, II e III.
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Praticando Para o Saber

há 12 meses

Respostas

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há 12 meses

Vamos analisar cada um dos atos praticados por Cláudio: I. Gravou de ônus real bem imóvel adquirido onerosamente na constância da união e registrado em seu nome. Este ato é passível de invalidação, pois, mesmo que o bem esteja registrado em nome de Cláudio, ele não pode gravar ônus real sem a vênia de Regina, já que o bem foi adquirido durante o casamento sob o regime de comunhão parcial de bens. II. Contratou mútuo bancário para adquirir o necessário para a economia doméstica. Este ato não é passível de invalidação, pois Cláudio pode realizar atos que visem à manutenção da vida familiar, como contrair um empréstimo para a economia doméstica, sem a necessidade de autorização de Regina. III. Doou a lancha comprada por ele no segundo ano de casamento. Este ato é passível de invalidação, pois a doação de bens adquiridos na constância do casamento requer a anuência do cônjuge, e Cláudio não obteve a vênia de Regina. Com base nessa análise, os atos passíveis de invalidação são I e III. Portanto, a alternativa correta é: c) I e III, apenas.

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QUESTÃO 10. A sociedade XYZ adquiriu da fabricante Peça Pronta todo o maquinário para modernizar seu parque industrial. A fim de viabilizar a milionária compra e venda, a fabricante procurou financiamento no Banco Dinheiro Fácil S/A, que lhe anteciparia o valor parcelado, mediante cessão do crédito que tinha contra a sociedade XYZ. Em resumo, esta era a dinâmica do negócio: a sociedade XYZ pagaria à fabricante Peça Pronta diretamente o valor da entrada e, após, suportaria 20 parcelas iguais. Paralelamente, a fabricante cederia ao Banco Dinheiro Fácil S/A o crédito relativo ao valor financiado (total subtraído da entrada) em troca do adiantamento desse mesmo importe, tudo sem a interveniência da sociedade XYZ. Sucede que, até o vencimento da décima parcela, a fabricante Peça Pronta, que ainda nada tinha entregue, pediu falência e fechou as portas. Nesse caso, à luz exclusivamente do ordenamento civil, a instituição financeira:

a) fará jus aos valores vencidos e às parcelas vincendas, na qualidade de cessionária do crédito, de modo que somente a inadimplência da fabricante é res inter alias acta;
b) não terá a obrigação de devolver os valores já pagos, mas não fará jus às parcelas vincendas;
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d) deverá ceder à sociedade XYZ o crédito que anteriormente lhe fora transferido, para que a sociedade possa executá-lo em face da fabricante Peça Pronta, embora não esteja obrigada a devolver os valores recebidos;
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