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Além de dividir entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios competências para instituir tributos próprios, a Constituição da República também repartiu entre eles o produto da arrecadação de determinados tributos. Nesse sentido, os entes municipais participam direta ou indiretamente do produto da arrecadação da União e dos estados. Assim, compete ao estado de Santa Catarina transferir aos quase trezentos municípios catarinenses:

a) 50% do produto da arrecadação do imposto do estado sobre doação de quaisquer bens ou direitos;
b) 70% do produto da arrecadação do imposto do estado sobre operações de câmbio com o ouro, quando definido em lei como instrumento cambial;
c) 25% do produto da arrecadação do imposto do estado sobre prestações de serviços de comunicação;
d) 50% do produto da arrecadação de taxas instituídas pelo estado em razão do exercício de poder de polícia em competências administrativas comuns;
e) 25% do produto da arrecadação das contribuições de melhoria instituídas pelo estado, decorrentes
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Praticando Para o Saber

há 12 meses

Respostas

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há 12 meses

Para responder a essa questão, precisamos analisar as alternativas em relação à legislação tributária e às regras de repartição de receitas entre os entes federativos, especialmente no contexto do estado de Santa Catarina. Vamos analisar cada alternativa: a) 50% do produto da arrecadação do imposto do estado sobre doação de quaisquer bens ou direitos - Essa informação não está correta, pois a repartição de impostos sobre doações não é feita dessa forma. b) 70% do produto da arrecadação do imposto do estado sobre operações de câmbio com o ouro, quando definido em lei como instrumento cambial - Essa alternativa parece não ter respaldo na legislação tributária. c) 25% do produto da arrecadação do imposto do estado sobre prestações de serviços de comunicação - Esta é uma alternativa que se alinha com a repartição de receitas, pois os estados devem transferir parte da arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para os municípios. d) 50% do produto da arrecadação de taxas instituídas pelo estado em razão do exercício de poder de polícia em competências administrativas comuns - Essa alternativa não é correta, pois as taxas não são repartidas dessa forma. e) 25% do produto da arrecadação das contribuições de melhoria instituídas pelo estado, decorrentes - Essa alternativa não é correta, pois as contribuições de melhoria têm regras específicas de aplicação e não são repartidas dessa forma. Após essa análise, a alternativa correta é: c) 25% do produto da arrecadação do imposto do estado sobre prestações de serviços de comunicação.

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QUESTÃO 10. A sociedade XYZ adquiriu da fabricante Peça Pronta todo o maquinário para modernizar seu parque industrial. A fim de viabilizar a milionária compra e venda, a fabricante procurou financiamento no Banco Dinheiro Fácil S/A, que lhe anteciparia o valor parcelado, mediante cessão do crédito que tinha contra a sociedade XYZ. Em resumo, esta era a dinâmica do negócio: a sociedade XYZ pagaria à fabricante Peça Pronta diretamente o valor da entrada e, após, suportaria 20 parcelas iguais. Paralelamente, a fabricante cederia ao Banco Dinheiro Fácil S/A o crédito relativo ao valor financiado (total subtraído da entrada) em troca do adiantamento desse mesmo importe, tudo sem a interveniência da sociedade XYZ. Sucede que, até o vencimento da décima parcela, a fabricante Peça Pronta, que ainda nada tinha entregue, pediu falência e fechou as portas. Nesse caso, à luz exclusivamente do ordenamento civil, a instituição financeira:

a) fará jus aos valores vencidos e às parcelas vincendas, na qualidade de cessionária do crédito, de modo que somente a inadimplência da fabricante é res inter alias acta;
b) não terá a obrigação de devolver os valores já pagos, mas não fará jus às parcelas vincendas;
c) deverá devolver todos os valores diante da insubsistência do objeto contratual, inclusive a entrada, por força da interdependência entre as avenças coligadas;
d) deverá ceder à sociedade XYZ o crédito que anteriormente lhe fora transferido, para que a sociedade possa executá-lo em face da fabricante Peça Pronta, embora não esteja obrigada a devolver os valores recebidos;
e) deverá devolver todos os valores diante da insubsistência do objeto contratual, mas não a entrada, porquanto a interdependência entre as avenças coligadas não concretiza a unificação do regime de responsabilidade civil.

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