Soar Filho, entende que a terapia pós-moderna é semelhante a textos que contam histórias de vida e de si mesmo. E, diferentemente das terapias “modernas”, as versões dos terapeutas não são consideradas mais reais do que aquelas dos clientes. Dessa maneira, conforme o que foi citado a terapia é assim entendida como: Um processo de negociação de significados no qual o terapeuta se envolve fornecendo elementos para que mude o quadro de referência no qual o paciente constrói a narrativa, mais do que nos conteúdos. Um processo de negociação de significados no qual o terapeuta pretende dotar a sua singularidade e sua radicalidade, fornecendo elementos para que mude o quadro de referência no qual o paciente constrói a narrativa, mais do que nos conteúdos. Um processo de negociação de significados no qual o terapeuta mostra uma posição peculiar, onde as representações do mundo não são construídas ativamente, porém, fornece elementos para que mude o quadro de referência no qual o paciente constrói a narrativa, mais do que nos conteúdos. Um processo de negociação de significados no qual o terapeuta ilustra uma curiosa postura ontológica à cena, com o objetivo de redescobrir toda a ideia ao abolir a oposição entre sujeito e objeto onde paciente constrói a narrativa, mais do que nos conteúdos.