Qual seria a melhor maneira de definir essa teoria, sem medo de que ela fique longa demais.
"Teoria da Comporta" trata-se de como a ativação de certos mecanismos podem diminuir ou suprimir a percepção da dor, por meio da estimulação de interneurônios inibitórios.
Tal informação significa que existem áreas no cérebro que liberam substâncias opiáceas (endorfina, dinorfina, encefalinas, noradrenalina e serotonina, dentre outras) que modulam a dor, agindo como neurotransmissores inibitórios.
A percepção da dor é maior quando a pessoa se encontra em situações de medo, tristeza, isolamento e insônia. Em contrapartida, a dor é menos acentuada e pode até desaparecer quando estamos em ambiente agradável, despreocupados, esperançosos e com tempo de sono suficiente.
A ansiedade e a depressão podem perpetuar a dor e alterar as respostas aos estímulos. Diversos neurotransmissores são bem conhecidos por exercerem um efeito potente sobre os estados do humor e do ânimo tendo, assim, uma atuação poderosa no comportamento doloroso humano.
Na medicina, no campo da Eletroanalgesia, a teoria da comporta de dor, proposta por Melzack e Wall, sugere que a corrente elétrica é capaz de interferir nos mecanismos de transmissão dos sinais de dor ao longo do sistema nervoso central, criando barreiras para a transmissão do impulso doloroso até as vias neurais superiores.
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Neuroanatomia e Neurofisiologia
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