Ed
há 9 meses
Vamos analisar as alternativas apresentadas com base na responsabilidade civil do Estado e dos seus agentes. A responsabilidade civil do Estado, em regra, é objetiva, ou seja, não depende da comprovação de culpa, mas sim do dano causado. No entanto, se o agente público agir de forma dolosa, a responsabilidade pode ser solidária, permitindo que a vítima processe tanto o agente quanto a entidade pública. Agora, vamos analisar cada alternativa: A) de Renato, com base em sua responsabilidade civil objetiva, eis que agiu de forma dolosa, sendo cabível ação de regresso em face da empresa pública Gama. - Incorreta, pois a responsabilidade civil de Renato, ao agir dolosamente, não é objetiva. B) de Renato e da empresa pública Gama, com base em sua responsabilidade civil objetiva e solidária, eis que o agente agiu de forma dolosa. - Correta, pois a responsabilidade é solidária quando o agente age dolosamente. C) da empresa pública Gama, com base em sua responsabilidade civil objetiva, e, caso seja condenada, será cabível ação de regresso em face de Renato. - Correta, mas não abrange a possibilidade de ação direta contra Renato. D) da empresa pública Gama, com base em sua responsabilidade civil subjetiva, eis que se trata de empresa pública prestadora de serviços públicos. - Incorreta, pois a responsabilidade civil é objetiva. E) da empresa pública Gama, com base em sua responsabilidade civil subjetiva, eis que se trata de entidade da administração indireta, sendo incabível ação regressiva em face do agente. - Incorreta, pois a responsabilidade é objetiva e a ação regressiva é cabível. A alternativa que melhor reflete a situação apresentada, considerando a responsabilidade civil dolosa e a possibilidade de ação contra ambos, é a B).
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