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“Na sala de recursos multifuncionais, o aluno com deficiência intelectual poderá ser avaliado em função dos aspectos motores, do desenvolvimento da expressão oral e escrita, do raciocínio lógico matemático, do funcionamento cognitivo, da afetividade (comportamento e interação) e da relação que o aluno estabelece com o saber.” (MEC/SEE, 2010) Esta avaliação deve ser realizada preferencialmente por meio de

A) situações lúdicas, as quais devem permitir a livre expressão do aluno.
B) provas e testes elaborados pelo mediador escolar.
C) compreensão da deficiência e valorização da expressão oral.
D) encaminhamento do aluno para os serviços especializados disponíveis.
E) testes como os dos alunos regulares, para que realmente haja a inclusão.

Aprimorando com Questões

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EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 18

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Ed

há 12 meses

Para responder a essa pergunta, precisamos considerar o contexto da avaliação de alunos com deficiência intelectual em salas de recursos multifuncionais. A avaliação deve ser adaptativa e centrada no aluno, permitindo que ele se expresse livremente e demonstre suas habilidades de forma lúdica e interativa. Analisando as alternativas: A) Situações lúdicas, as quais devem permitir a livre expressão do aluno. - Esta opção está alinhada com a ideia de que a avaliação deve ser adaptativa e permitir a expressão do aluno, o que é fundamental para alunos com deficiência intelectual. B) Provas e testes elaborados pelo mediador escolar. - Embora possa ser uma forma de avaliação, não necessariamente permite a livre expressão e pode não ser a abordagem mais adequada para todos os alunos. C) Compreensão da deficiência e valorização da expressão oral. - Essa opção é importante, mas não aborda diretamente o método de avaliação. D) Encaminhamento do aluno para os serviços especializados disponíveis. - Essa opção não se refere a um método de avaliação, mas sim a um encaminhamento. E) Testes como os dos alunos regulares, para que realmente haja a inclusão. - Essa abordagem pode não ser adequada, pois não considera as necessidades específicas dos alunos com deficiência intelectual. Diante dessa análise, a alternativa que melhor se encaixa na proposta de avaliação na sala de recursos multifuncionais é: A) situações lúdicas, as quais devem permitir a livre expressão do aluno.

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Segundo Luckesi (2013, p. 106), “o ato de avaliar, no contexto operacional implica três passos: 1) constatar a realidade; 2) qualificar a realidade; 3) proceder a uma intervenção, se necessário.” A esse respeito, analise as afirmativas abaixo e indique a correta.

A) Constatar a realidade deve ser um ato natural, espontâneo, assistemático, sem uso de mecanismos e recursos metodológicos que possam contribuir para mascarar a realidade.
B) O ato de avaliar deve qualificar a realidade que consiste na atribuição de uma qualidade sem uso de comparações entre critérios de qualificação e desempenho constatado.
C) A intervenção é a decisão que se toma de agir sobre a situação qualificada, tendo como principal objetivo mudar a realidade insatisfatória constatada.
D) A sistematização dos critérios de avaliação ocorre no momento de qualificar a realidade e sua sistematização é posterior à decisão do que ensinar e os alunos não devem conhecê-los antes de submeterem-se à avaliação.
E) Para constatar uma realidade é importante utilizar instrumentos de coleta de dados para a avaliação, já que primeiro se coleta os dados para constatar, e depois se avalia em outra etapa do processo avaliativo.

De acordo com Mantoan, a escola brasileira é marcada pelo fracasso e pela evasão de uma parte significativa de seus alunos. Segundo a autora, esse fracasso

A) leva a escola a analisar sua forma de ensinar, o quê, o como e para quem, enfrentando os desafios postos pela evasão, repetência, discriminação, exclusão.
B) continua sendo do aluno, uma vez que a escola reluta em admiti-lo como seu e lhe atribui deficiências que são do próprio ensino ministrado por ela.
C) provoca a escola a assumir sua identidade, refletindo sobre a prática pedagógica como necessidade de se reavaliar a fim de que possa haver avanços na educação.
D) pode gerar avaliações externas com percentual de indicadores abaixo do esperado, causando forte impacto no ensino.
E) torna necessária a criação de propostas e políticas de inclusão educacional que de fato contemplem as diferenças no interior da escola.

Segundo Maria Teresa Mantoan, a adesão à inclusão exige dos educadores a compreensão de que os alunos são diferentes uns dos outros e que os ambientes inclusivos devem concorrer para estimular os alunos, em geral, a se comportarem

A) espontaneamente, diante das dificuldades cognitivas, sem a preocupação constante de produção de conhecimento.
B) passivamente, diante das dificuldades cognitivas, sem preocupação constante de produção de conhecimento.
C) ativamente, diante dos desafios do meio escolar, abandonando os estereótipos, os condicionamentos, as dependências.
D) disciplinarmente, para que se possa desenvolver atividades iguais para todos os alunos.
E) naturalmente, para que o professor possa atender individualmente todas as dificuldades dos alunos.

Segundo Cipriano Luckesi, hoje no Brasil, em nossas escolas, convivem diversas tendências pedagógicas. De alguma forma elas refletem as nossas escolhas, ou seja, as escolas que queremos. Na concepção de Luckesi, a escola que queremos é

A) a escola onde os conteúdos valorizados socialmente sejam ensinados.
B) aquela onde os educadores estão profundamente interessados na educação de seus alunos.
C) aquela que pratique uma educação neutra, não ideológica.
D) a escola que consiga preparar os alunos para o mercado de trabalho.
E) a escola que consiga adequar os alunos a um padrão social.

De acordo com Luckesi, avaliação é um(a)

A) processo de exclusão
B) verificação de funções.
C) ato seletivo.
D) ato amoroso.
E) julgamento definitivo.

Guzzo (2005) aponta que hoje temos a escola e o processo educativo imersos em uma sociedade capitalista, em que a civilização capitalista ocidental, em sua forma atual, cria valores que permeiam as relações sociais, a cultura e a educação como um todo. Não importa o que pensam ou sentem as pessoas que vivem neste sistema. A civilização do dinheiro e do capital transforma tudo em mercadoria e esta situação reflete o ambiente escolar. Crianças são excluídas ou rejeitadas por sua pobreza, pela forma de vestir, pelo seu espaço de moradia e pelo seu jeito de agir, falar e sentir. Neste contexto capitalista, no Brasil, até a década de 1980, a situação das escolas públicas era de exclusão, refletida pela evasão e reprovação. Nos dias atuais as escolas públicas passaram a

A) incluir quase todas as crianças nas escolas e a dar oportunidade de desenvolvimento.
B) criar estratégias que evitam a exclusão, mesmo tendo que ir contra o sistema capitalista.
C) incluir somente alguns tipos de alunos, como os autistas, que já estão totalmente inseridos na aprendizagem escolar.
D) incluir os alunos e alunas reduzindo o analfabetismo e as reprovações.
E) ter o discurso de inclusão, mas na verdade, incluir para excluir.

George, professor da disciplina Inclusão Escolar em um curso de Pedagogia, debateu com seus alunos as ideias presentes na obra Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? (MANTOAN, 2006). Ao final do debate, os estudantes ficaram cientes de que, segundo essa autora, a inclusão

A) deve ser restrita e gradativa, baseada na cooperação e na solidariedade, respeitando e valorizando as diferenças.
B) propõe que a escola mantenha intocadas sua estrutura e sua organização, pois são os alunos que precisam se adaptar às suas exigências e às exigências do mundo.
C) implica uma mudança de perspectiva educacional, a qual propõe um modo de organização do sistema educacional que considera as necessidades de todos.
D) admite exceções, pois respeita o ritmo de aprendizagem de cada um, bem como suas limitações, baseando-se na pedagogia da complacência.
E) é feita fundamentalmente pela convivência entre pares e pela socialização, procurando não dar muito destaque à diferença.