Para responder a essa questão, vamos analisar cada uma das alternativas à luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do papel do Ministério Público. (A) A referida ação não merece prosperar, pois há restrição, de ordem constitucional, que veda ao Ministério Público a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas. - Essa afirmativa não é correta, pois o Ministério Público pode atuar em defesa de interesses públicos. (B) A referida ação merece prosperar, pois o Ministério Público possui legitimidade concorrente com o ente estatal para, na qualidade de substituto processual de toda a coletividade, exercer a tutela do patrimônio público. - Esta afirmativa está correta, pois o Ministério Público tem legitimidade para defender o patrimônio público. (C) A referida ação não merece prosperar, pois a extensão material do conceito de patrimônio público se limita aos bens e direitos de valor econômico, artístico, estético, histórico ou turístico. - Essa afirmativa é restritiva e não reflete a amplitude do conceito de patrimônio público. (D) A referida ação merece prosperar, pois é função institucional do Ministério Público a defesa do patrimônio público e social, desde que não titularizado por uma pessoa jurídica de direito público. - Essa afirmativa é incorreta, pois o Ministério Público pode atuar em defesa do patrimônio público, independentemente de titularidade. (E) A referida ação não merece prosperar, pois entende-se que o direito deduzido nos autos é individual e disponível, falecendo legitimidade ao Ministério Público para exercer a sua defesa em juízo. - Essa afirmativa não é correta, pois o Ministério Público pode atuar em casos que envolvem interesses coletivos. Diante da análise, a alternativa correta é: (B) A referida ação merece prosperar, pois o Ministério Público possui legitimidade concorrente com o ente estatal para, na qualidade de substituto processual de toda a coletividade, exercer a tutela do patrimônio público.