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A promulgação do Decreto nº 186, que ratificou a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo com status equivalente a uma emenda constitucional, teve múltiplas consequências significativas no Brasil. Com base no texto, selecione qual das seguintes alternativas NÃO representa uma consequência direta da ratificação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência pelo Decreto nº 186. a. A revisão e adequação de leis e políticas existentes para garantir conformidade com os padrões internacionais de direitos humanos. b. A implementação de políticas de acessibilidade em infraestrutura urbana, como adaptação de calçadas e instalação de rampas em edifícios públicos. c. O aumento das importações de tecnologias assistivas para facilitar a mobilidade pessoal das pessoas com deficiência. d. A implementação de políticas de cotas e incentivos para empresas que empregam pessoas com deficiência, visando a inclusão no mercado de trabalho. e. A promoção da educação inclusiva, incentivando as instituições de ensino a adaptar currículos e métodos de ensino para alunos com deficiência.
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Mariza Cardoso

há 9 meses

Respostas

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há 9 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar qual delas NÃO representa uma consequência direta da ratificação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência pelo Decreto nº 186. a) A revisão e adequação de leis e políticas existentes para garantir conformidade com os padrões internacionais de direitos humanos. - Esta é uma consequência direta, pois a ratificação exige que o Brasil adeque suas leis. b) A implementação de políticas de acessibilidade em infraestrutura urbana, como adaptação de calçadas e instalação de rampas em edifícios públicos. - Também é uma consequência direta, já que a convenção enfatiza a acessibilidade. c) O aumento das importações de tecnologias assistivas para facilitar a mobilidade pessoal das pessoas com deficiência. - Esta alternativa não é uma consequência direta da ratificação, pois a convenção não determina que o Brasil deva aumentar as importações, mas sim promover a acessibilidade e inclusão. d) A implementação de políticas de cotas e incentivos para empresas que empregam pessoas com deficiência, visando a inclusão no mercado de trabalho. - Essa é uma consequência direta, pois a convenção apoia a inclusão no mercado de trabalho. e) A promoção da educação inclusiva, incentivando as instituições de ensino a adaptar currículos e métodos de ensino para alunos com deficiência. - Esta também é uma consequência direta, já que a convenção promove a educação inclusiva. Portanto, a alternativa que NÃO representa uma consequência direta da ratificação da Convenção é: c) O aumento das importações de tecnologias assistivas para facilitar a mobilidade pessoal das pessoas com deficiência.

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A Convenção Internacional sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, ao ser incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro com status constitucional, alterou significativamente o panorama legal para a proteção dos direitos das pessoas com deficiência.
Considerando a importância do status constitucional atribuído à Convenção Internacional sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, selecione qual das seguintes implicações reflete mais acuradamente os efeitos jurídicos desse status no direito brasileiro.
a. A Convenção, ao ser equiparada à Constituição, permite uma flexibilidade interpretativa em que leis infraconstitucionais podem prevalecer se houver interesse público evidente.
b. Com status constitucional, a Convenção serve como critério de controle de constitucionalidade, permitindo que o Supremo Tribunal Federal invalide leis que a contradigam, independentemente de sua antiguidade ou origem legislativa.
c. O status constitucional da Convenção a posiciona como uma norma superior, mas não como um critério absoluto, permitindo que determinadas políticas públicas contrárias a suas disposições sejam justificadas sob a ótica da segurança nacional.
d. Apesar de seu status constitucional, a Convenção ainda depende de regulamentações adicionais por parte do Poder Executivo para ser efetivamente aplicada, mantendo-se como uma diretriz mais do que uma norma operacional.
e. O status constitucional implica que a Convenção pode ser diretamente aplicada e invocada em tribunais, mas somente em casos que envolvem discriminação direta contra pessoas com deficiência.

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