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Direito do Consumidor

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Sobre a inexistência de defeito:
1. Nenhuma das assertivas.
2. Deve ser provada pelo consumidor.
3. Deve ser provada pelo fabricante, construtor, produtor ou importador.
4. Independe de prova.
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No contexto do Direito do Consumidor, a inexistência de defeito deve ser provada pelo fabricante, construtor, produtor ou importador. Portanto, a assertiva correta é a opção 3: "Deve ser provada pelo fabricante, construtor, produtor ou importador." Isso significa que, em caso de reclamação, cabe a eles demonstrar que o produto não apresenta defeito.

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Rute solicitou, em uma loja de fabricação de móveis sob medida, orçamento para a montagem de armários para sua residência, tendo recebido o orçamento no dia 17/9/2007. No curso da execução dos serviços, a loja contratou os serviços de renomado arquiteto, tornando o contrato mais oneroso em R$ 1.200,00. Tendo como referência inicial a situação hipotética acima, o orçamento entregue a Rute teve validade até o dia 27/9/2007, caso nada seja estipulado de outra forma (Cespe/PMV-Fiscal de Arrecadação e Serviços Municipais/Questão 90 - adaptada).
Julgue as assertivas abaixo, considerando o Código de Defesa do Consumidor (CDC), como coerentes ou incoerentes com o mesmo.
O fornecedor de serviço será obrigado a entregar ao consumidor orçamento prévio discriminando o valor da mão-de-obra, dos materiais e equipamentos a serem empregados, as condições de pagamento, bem como as datas de início e término dos serviços.
O serviço pode ser realizado sem a expressa autorização do consumidor, quando for realizado por amigos de longa data.
Miriam levou seu aparelho celular para consertar em uma loja da qual já era cliente há vários anos. O técnico responsável realizou o reparo devido sem a prévia concordância de Miriam acerca do preço, prática já verificada entre as partes em ocasiões anteriores.

Qual momento histórico mundial marca a mudança de hábitos da sociedade responsável pelo nascimento da publicidade nas relações de consumo?
1. As cruzadas.
2. Revolução tecnológica.
3. Convenção de Varsóvia.
4. Revolução industrial.

Para fins da responsabilidade civil no consumo, quando o consumidor sofre danos por ter tomado o dobro do limite de pílulas diárias indicadas na bula de certo remédio, podemos afirmar que:
1. O comerciante responde subjetivamente.
2. Ele incorre em crime contra a própria vida.
3. Não há responsabilidade do fornecedor e a culpa é exclusiva do consumidor.
4. Ele é vítima do poder do remédio e, tanto o fabricante quanto o comerciante, respondem solidariamente.

O art. 30 do CDC menciona publicidade e informação. Sobre a informação, para fins deste artigo, entende-se que:
1. É toda manifestação do fornecedor que não seja considerado anúncio.
2. É antônimo de publicidade.
3. É sinônimo de publicidade.
4. É o anúncio propriamente dito.

O artigo 2º do CDC conceitua consumidor como toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. A respeito dessa conceituação, analise as afirmativas abaixo como verdadeiras ou falsas (Coordenador do Procon da Prefeitura Municipal de Oliveira/2011 – Questão 33):
Analise as afirmativas abaixo como verdadeiras ou falsas.
A corrente finalista é conhecida por optar por uma interpretação teleológica, que perquire sobre o uso profissional ou não-profissional concedido pelo consumidor ao produto ou serviço.
A jurisprudência, especialmente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), tem optado, na maioria das vezes, por uma interpretação maximalista do conceito, por entender ser essa a interpretação mais adequada para atender ao comando constitucional.
Para os maximalistas, o consumidor deve ser o destinatário fático do produto ou serviço.
São chamados finalistas os intérpretes que optam por uma compreensão mais ampla do conceito do consumidor, apenas excluindo dessa categoria aqueles que adquirem produto para a revenda.

Sobre práticas comerciais abusivas, analise as afirmativas abaixo e julgue-as como verdadeiras ou falsas (Coordenador do Procon da Prefeitura Municipal de Oliveira - Questão 38):
Em casos específicos e justificáveis, o CDC autoriza a existência da prática de venda casada.
O CDC disciplina a cobrança extrajudicial de dívidas, não se opondo a ela.
O CDC exclui o direito à repetição do indébito por valor igual ao dobro do que foi pago em excesso, na hipótese de engano justificável.
É exigível, em todas as hipóteses, sob pena de configuração de ilicitude, a apresentação e aprovação prévia, pelo consumidor, de orçamento apresentado pelo fornecedor de serviços.

Segundo a Constituição da República de 1988 a defesa do consumidor é:
1. Um direito não fundamental.
2. Uma expectativa de direito.
3. Inexistente.
4. Um direito fundamental e um princípio geral da ordem econômica.

Nas ações coletivas para a defesa de interesses individuais e homogêneos o Ministério Público (Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim – ES/2008 – Auditor Fiscal de Defesa do Consumidor – Questão 25):
1. É responsável pelo ajuizamento da ação em qualquer hipótese.
2. É o único responsável pelo ajuizamento da ação.
3. Quando não ajuizar a ação, atuará sempre como fiscal da lei.
4. Somente poderá propor ação junto das associações legalmente constituídas há pelo menos seis meses.
5. Pode intervir como fiscal da lei.

Por nova disciplina do vício entende-se que:
1. É a forma prevista pelo CDC para a matéria dos vícios do produto e do serviço, que é nova em relação ao que se previa no Código Civil.
2. Trata do consumo de drogas.
3. É aquela adotada pelo Código Civil.
4. É construção doutrinária ainda não formalizada em lei.

Sobre a cobrança de dívidas, assinale a alternativa correta:
1. O cobrador somente pode se utilizar da cobrança judicial.
2. A cobrança extrajudicial possui rito complexo e rigoroso estipulado no CDC.
3. O consumidor cobrado em quantia indevida nunca tem direito à repetição do indébito.
4. O consumidor cobrado em quantia indevida não tem direito à repetição do indébito, quando o fornecedor enquadrar numa situação de engano justificável.

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