Imputação Objetiva

Questão Discursiva: Carlos é taxista e transportou José até a casa de sua ex-namorada, tomando conhecimento, no início da corrida, que este a mataria. A conduta de Carlos tem relevância penal segundo a Teoria da Imputação Objetiva?

Para alguns doutrinadores a teoria da imputação objetiva consiste na fusão entre a teoria causal, finalista e a teoria da adequação social, em contrapartida, há o en-tendimento de que esta é uma teoria nova e revolucionária que conceitua que no âmbito do fato típico, deve-se atribuir ao agente apenas responsabilidade penal, não levando em consideração o dolo do agente, pois este, é requisito subjetivo e deve ser analisado somente no que tange a imputação subjetiva.

Esta teoria determina que não há imputação objetiva quando o risco criado é permitido, devendo o agente responder penalmente apenas se ele criou ou incrementou um risco proibido relevante.

Carlos executou o trabalho dele como taxista, porém no início da corrida ele ficou sabenda da intenção de José, e ao meu ver, pelo fato de ficar sabendo ele se torna uma espécie de "cumprisse", pois mesmo sabendo das inteções de José concluiu a corrida levando o referido autor em encontro da vitíma. Caso Carlos não soubesse da intenção de José poderia excluir a possibilidade da Imputação Objetiva.

O que os nobres colegas acham?