Buscar

Como foi cobrado: (PC-AC – Delegado – 2017) Sobre causalidade e imputação objetiva, assinale a resposta correta. A – Para a teoria da imputação ob...

Como foi cobrado: (PC-AC – Delegado – 2017) Sobre causalidade e imputação objetiva, assinale a resposta correta.

A – Para a teoria da imputação objetiva em Roxin. não há riscos juridicamente irrelevantes em ações dolosas. Errada. Para ele, se não há risco juridicamente relevante não deve incidir o direito penal.
B – A teoria da equivalência dos antecedentes, adotada no Código Penal, é abolida pela imputação objetiva, que renega a existência de uma causalidade natural. Errada. Nem foi abolida, vez que a imputação objetiva complementa, nem há renegação por esta da causalidade natural, mas apenas impõe limites a esta.
C – A teoria da conditio sine qua non tem como consequência o regresso ad infinitum na análise dos antecedentes causais, o que pode ser evitado, entre outras análises, pela imputação objetiva. Verdadeira. Exatamente o que já vimos.
D – A imputação objetiva dispensa a realização do risco juridicamente desaprovado no resultado. Errada. Exige.
E – O Código Penal brasileiro - no que concerne ao nexo causal – adota expressamente a teoria da causalidade adequada. Errada. Esta é a exceção e não há uma adoção “expressa”. A regra é a da conditio sine qua non.

Essa pergunta também está no material:

Caderno de Doutrina e Questões (3)
285 pág.

Direito Penal I Faculdade de BalsasFaculdade de Balsas

💡 1 Resposta

User badge image

Ed Verified user icon

Vamos analisar as alternativas: A - Para a teoria da imputação objetiva em Roxin, não há riscos juridicamente irrelevantes em ações dolosas. Errada. Para ele, se não há risco juridicamente relevante não deve incidir o direito penal. B - A teoria da equivalência dos antecedentes, adotada no Código Penal, é abolida pela imputação objetiva, que renega a existência de uma causalidade natural. Errada. Nem foi abolida, vez que a imputação objetiva complementa, nem há renegação por esta da causalidade natural, mas apenas impõe limites a esta. C - A teoria da conditio sine qua non tem como consequência o regresso ad infinitum na análise dos antecedentes causais, o que pode ser evitado, entre outras análises, pela imputação objetiva. Verdadeira. Exatamente o que já vimos. D - A imputação objetiva dispensa a realização do risco juridicamente desaprovado no resultado. Errada. Exige. E - O Código Penal brasileiro - no que concerne ao nexo causal – adota expressamente a teoria da causalidade adequada. Errada. Esta é a exceção e não há uma adoção “expressa”. A regra é a da conditio sine qua non. Portanto, a alternativa correta é a C - A teoria da conditio sine qua non tem como consequência o regresso ad infinitum na análise dos antecedentes causais, o que pode ser evitado, entre outras análises, pela imputação objetiva.

0
Dislike0

✏️ Responder

SetasNegritoItálicoSublinhadoTachadoCitaçãoCódigoLista numeradaLista com marcadoresSubscritoSobrescritoDiminuir recuoAumentar recuoCor da fonteCor de fundoAlinhamentoLimparInserir linkImagemFórmula

Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta

User badge image

Outros materiais