Vamos analisar as alternativas: A - Para a teoria da imputação objetiva em Roxin, não há riscos juridicamente irrelevantes em ações dolosas. Errada. Para ele, se não há risco juridicamente relevante não deve incidir o direito penal. B - A teoria da equivalência dos antecedentes, adotada no Código Penal, é abolida pela imputação objetiva, que renega a existência de uma causalidade natural. Errada. Nem foi abolida, vez que a imputação objetiva complementa, nem há renegação por esta da causalidade natural, mas apenas impõe limites a esta. C - A teoria da conditio sine qua non tem como consequência o regresso ad infinitum na análise dos antecedentes causais, o que pode ser evitado, entre outras análises, pela imputação objetiva. Verdadeira. Exatamente o que já vimos. D - A imputação objetiva dispensa a realização do risco juridicamente desaprovado no resultado. Errada. Exige. E - O Código Penal brasileiro - no que concerne ao nexo causal – adota expressamente a teoria da causalidade adequada. Errada. Esta é a exceção e não há uma adoção “expressa”. A regra é a da conditio sine qua non. Portanto, a alternativa correta é a C - A teoria da conditio sine qua non tem como consequência o regresso ad infinitum na análise dos antecedentes causais, o que pode ser evitado, entre outras análises, pela imputação objetiva.
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