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A gestão de crises no setor público requer a capacidade de identificar pontos fortes e fracos nas estratégias adotadas, como forma de desenvolver abordagens mais eficazes para situações futuras. Os pontos fortes, como coordenação e colaboração, planejamento e preparação e comunicação transparente, oferecem um alicerce sólido para respostas às crises. Por outro lado, os desafios são representados pela falta de recursos, burocracia e lentidão, além da falta de treinamento e capacitação. Segundo Forni (2019), Bernstein (2011) e outros autores citados, refletir sobre essas experiências permite transformar crises em oportunidades de aprendizado e crescimento. Casos como o surto de Zika vírus no Brasil e o desastre em Mariana ilustram como pontos fortes e fracos influenciam diretamente os resultados das estratégias adotadas.
Com base nos conceitos apresentados no texto e nos estudos sobre os pontos fortes e fracos das estratégias de gestão de crises, analise e avalie a seguinte situação: "um município enfrenta uma crise sanitária devido a um surto de doença contagiosa que sobrecarregou o sistema de saúde pública. Apesar de haver colaboração entre os níveis de governo, a resposta foi prejudicada pela falta de recursos e pela ausência de comunicação eficaz com a população." Qual abordagem seria a mais eficaz para mitigar os impactos dessa crise e fortalecer a capacidade de resposta do município? Assinale a alternativa correta.
a. Priorizar o uso de recursos financeiros limitados na aquisição de insumos médicos, evitando, nessa situação, engajar-se na comunicação com a população até que o sistema de saúde esteja estabilizado. Paralelamente, buscar apoio externo somente após uma avaliação detalhada da situação.
b. Reforçar os protocolos burocráticos para garantir a conformidade com os padrões administrativos, mesmo que isso atrase a execução de medidas. Delegar a comunicação com a população para outras organizações não governamentais.
c. Focar na implementação de um plano emergencial interno, priorizando a organização das equipes de saúde e a alocação de recursos. Postergar a comunicação até que todas as demandas mais urgentes estejam resolvidas.
d. Promover uma comunicação clara e transparente com a população, explicando as ações que estão sendo tomadas, as limitações enfrentadas e as medidas de prevenção necessárias. Simultaneamente, mobilizar recursos adicionais e fortalecer a colaboração interinstitucional para atender às demandas emergenciais.
e. Priorizar o apoio financeiro externo e a implementação de medidas de contenção, sem envolver diretamente a população no processo de gestão da crise, para evitar aglomerações e potencial desinformação.
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há 7 meses

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há 7 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas apresentadas para identificar a abordagem mais eficaz na gestão da crise sanitária descrita. a) Priorizar o uso de recursos financeiros limitados na aquisição de insumos médicos, evitando a comunicação com a população até que o sistema de saúde esteja estabilizado. Essa abordagem pode levar à desinformação e à falta de confiança da população, o que não é ideal em uma crise. b) Reforçar os protocolos burocráticos para garantir a conformidade, mesmo que isso atrase a execução de medidas. Delegar a comunicação a ONGs pode resultar em falta de controle sobre a mensagem e não resolve a necessidade de comunicação direta com a população. c) Focar na implementação de um plano emergencial interno, priorizando a organização das equipes de saúde e a alocação de recursos, mas postergar a comunicação. Isso pode causar confusão e desconfiança na população, que precisa de informações claras durante a crise. d) Promover uma comunicação clara e transparente com a população, explicando as ações, limitações e medidas de prevenção. Mobilizar recursos adicionais e fortalecer a colaboração interinstitucional é fundamental para uma resposta eficaz e para manter a confiança da população. e) Priorizar o apoio financeiro externo e a implementação de medidas de contenção, sem envolver a população. Isso pode resultar em desinformação e falta de engajamento da comunidade, que é crucial em situações de crise. Após essa análise, a alternativa que melhor aborda a situação, promovendo a comunicação e a colaboração necessárias para mitigar os impactos da crise, é: d) Promover uma comunicação clara e transparente com a população, explicando as ações que estão sendo tomadas, as limitações enfrentadas e as medidas de prevenção necessárias. Simultaneamente, mobilizar recursos adicionais e fortalecer a colaboração interinstitucional para atender às demandas emergenciais.

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Ao final de uma crise, as organizações, sejam públicas ou privadas, enfrentam uma escolha: retornar ao status quo ou utilizar os aprendizados da crise para implementar mudanças positivas e duradouras. As estratégias para transformar crises em oportunidades incluem auditorias internas, fortalecimento da cultura organizacional, adaptação de planos de contingência, comunicação eficaz e engajamento de stakeholders. Segundo Duarte (2010) e Neves (2002), essas práticas são cruciais para aumentar a resiliência e preparar a organização para desafios futuros. Com base nos conceitos apresentados e nos exemplos estudados, avalie qual estratégia mais reflete uma abordagem abrangente e eficaz para transformar os aprendizados de uma crise em mudanças positivas e duradouras. Reflita sobre a seguinte questão: “diante de uma crise interna que revelou falhas significativas em processos de gestão e comunicação, qual estratégia a seguir oferece a melhor resposta para promover mudanças estruturais e fortalecer a organização no longo prazo? Assinale a alternativa correta: a. Realizar auditorias internas detalhadas para identificar e corrigir falhas operacionais, garantindo que as vulnerabilidades reveladas pela crise sejam completamente eliminadas. b. Delegar a tarefa de implementar mudanças a consultorias externas especializadas, garantindo, dessa forma, uma abordagem técnica e imparcial para revisar os processos organizacionais. c. Implementar novos planos de contingência com base nos problemas identificados, garantindo respostas mais rápidas e eficazes em futuras crises. d. Focar na criação de protocolos de comunicação mais transparentes e empáticos para minimizar os impactos de crises futuras junto aos stakeholders. e. Fortalecer a cultura organizacional por meio de treinamento contínuo e inovação, promovendo aprendizado e resiliência para enfrentar crises futuras.

A elaboração e implementação de um plano de ação de crises são passos fundamentais para a preparação e a resiliência organizacionais. Segundo Forni (2019) e Bernstein (2011), um plano bem estruturado deve incluir análise de riscos, definição de responsabilidades, protocolos de comunicação, treinamentos e mecanismos de aprendizado pós-crise. Esses elementos permitem não apenas a contenção de danos, mas também o fortalecimento e a evolução da organização.
Com base nos conceitos apresentados no texto e em nossos estudos sobre gestão de crises, identifique a alternativa que melhor representa a estratégia mais abrangente e eficaz para criar e implementar um plano de ação de crises em uma organização, seja ela pública, seja ela privada. Mas, antes de responder, analise a seguinte questão para nortear a escolha da alternativa correta: "diante da necessidade de implementar um plano de ação de crises robusto, qual das estratégias a seguir oferece a abordagem mais completa para preparar a organização para situações críticas, respondendo rapidamente e aprendendo com os desafios?”
a. Focar exclusivamente na análise de riscos e na construção de cenários, garantindo que todas as ameaças potenciais sejam previstas e mitigadas previamente.
b. Priorizar a criação de protocolos de comunicação claros e detalhados, assegurando que a organização consiga comunicar-se com eficiência durante a crise.
c. Elaborar um plano abrangente que inclua análise de riscos, definição de papéis e responsabilidades, protocolos de comunicação, treinamentos regulares e mecanismos de aprendizado pós-crise.
d. Concentrar esforços no treinamento e nas simulações periódicas, garantindo que a equipe esteja preparada para executar o plano de ação de forma eficaz.
e. Implementar um plano de ação simples e flexível, focando apenas nos aspectos essenciais para evitar burocracia e manter a agilidade em situações críticas.

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