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No Brasil, a hemorragia pós-parto (HPP) é a segunda causa de morte materna, estando apenas atrás dos distúrbios hipertensivos na gravidez. Em função disso, o Ministério da Saúde do Brasil, em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS), institucionalizou a Estratégia Zero Morte Materna por hemorragia. Com base na estratificação de risco. Essa é uma estratégia simples e de baixo custo, que pode ser utilizada na rotina da assistência obstétrica.
Assinale a alternativa correta.
a. A sequência correta de procedimentos na HPP por atonia é reposição volêmica agressiva, uso de medicação venosa, compressão uterina e histerectomia.
b. O uso universal de ocitocina pós-parto, o clampeamento oportuno do cordão umbilical e a tração controlada do cordão não diminuem a ocorrência da HPP.
c. Cesariana prévia, plaquetopenia, pré-eclâmpsia grave, gravidez única, placenta prévia e nuliparidade são considerados fatores de risco para a HPP.
d. A atonia uterina é uma importante causa de HPP e fatores como gemelaridade, macrossomia fetal e trabalho de parto prolongado predispõe a sua ocorrência.
e. A HPP é definida como a perda de 1000 ml de sangue durante a primeira hora pós-parto e as principais causas são a coagulopatia e lacerações do canal de parto.
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Testando o Conhecimento

há 8 meses

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há 8 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta sobre a hemorragia pós-parto (HPP): a) A sequência correta de procedimentos na HPP por atonia é reposição volêmica agressiva, uso de medicação venosa, compressão uterina e histerectomia. - Embora a sequência de tratamento inclua esses elementos, a histerectomia é geralmente considerada um último recurso, não uma parte inicial da sequência. b) O uso universal de ocitocina pós-parto, o clampeamento oportuno do cordão umbilical e a tração controlada do cordão não diminuem a ocorrência da HPP. - Esta afirmação é incorreta, pois o uso de ocitocina e as outras práticas são, na verdade, recomendadas para prevenir a HPP. c) Cesariana prévia, plaquetopenia, pré-eclâmpsia grave, gravidez única, placenta prévia e nuliparidade são considerados fatores de risco para a HPP. - Esta alternativa contém informações incorretas, pois a nuliparidade não é um fator de risco para HPP. d) A atonia uterina é uma importante causa de HPP e fatores como gemelaridade, macrossomia fetal e trabalho de parto prolongado predispõem a sua ocorrência. - Esta afirmação está correta, pois a atonia uterina é a principal causa de HPP e os fatores mencionados realmente aumentam o risco. e) A HPP é definida como a perda de 1000 ml de sangue durante a primeira hora pós-parto e as principais causas são a coagulopatia e lacerações do canal de parto. - A definição de HPP é a perda de 500 ml (parto vaginal) ou 1000 ml (cesárea), mas as principais causas incluem atonia uterina, não apenas coagulopatia e lacerações. Portanto, a alternativa correta é: d) A atonia uterina é uma importante causa de HPP e fatores como gemelaridade, macrossomia fetal e trabalho de parto prolongado predispõem a sua ocorrência.

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Paciente 31 anos, G2P2A0, diabetes gestacional nas 2 gestações anteriores, gestação atual de 28 semanas pela DUM e US de primeiro trimestre. IMC 28 Kg/m2, sem outras alterações (glicemia de jejum com 12 semanas: 90 mg/dl), assintomática, comparece à consulta pré-natal apresentando os seguintes resultados de exames solicitados na consulta prévia: TOTG com 75g realizado com 24 semanas de gestação; Glicemia de jejum: 94 mg/dl; Glicemia 1 hora após 75g de dextrosol: 150 mg/dl; Glicemia 2 horas após 75g de dextrosol: 150 mg/dl; Ultrassom obstétrico (realizado na data da consulta): Gestação tópica simples compatível com 28 semanas pela cronologia e ultrassom de primeiro trimestre. Circunferência abdominal no percentil 70 e peso estimado no percentil 80 da idade gestacional. Polidramnia leve.
Considerando o caso acima, é correto afirmar:
a. Esta paciente deve receber orientações dietéticas e sobre atividade física, realizar glicemias capilares pelo menos três vezes por semana.
b. Esta paciente não deveria ter realizado o TOTG com 75g devido à história prévia de diabetes gestacional.
c. O resultado do TOTG é compatível com diabetes gestacional e esta paciente deve ser insulinizada considerando o resultado do exame ultrassonográfico.
d. O TOTG apresenta apenas um valor alterado, não preenche critérios para diabetes gestacional, apesar dos fatores de risco.
e. O resultado do ultrassom evidencia feto GIG (grande para a idade gestacional) associado a polidramnia, achados comuns no diabetes gestacional.

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