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Em consulta de pré-natal, gestante com 32 semanas de gestação queixa-se de dor pélvica leve, polaciúria e disúria há 3 dias. Nega febre e outros sintomas. Paciente já apresentou episódio semelhante nesta gestação sendo tratada com cefalexina por 7 dias. Ao exame físico: bom estado geral, afebril, dinâmica uterina ausente, bcf 140, colo fechado e Giordano ausente.
Neste caso, a conduta MAIS ADEQUADA é:
a. Solicitar urocultura, prescrever antibiótico oral por sete dias, modificar terapia conforme antibiograma, realizar urocultura de controle e manter profilaxia oral até o parto.
b. Solicitar urocultura, prescrever antibioticoterapia oral por sete dias conforme antibiograma e realizar urocultura de controle do tratamento.
c. Solicitar exame simples de urina, após resultado prescrever antibioticoterapia oral por sete dias e realizar urocultura de controle de tratamento.
d. Solicitar urocultura, prescrever antibioticoterapia oral por sete dias, modificar terapia conforme antibiograma e realizar urocultura de controle de tratamento.
e. Solicitar exame simples de urina, prescrever antibioticoterapia venosa por sete dias, urocultura de controle do tratamento e profilaxia oral até 37 semanas.
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Praticando Para Aprender

há 8 meses

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há 8 meses

Vamos analisar a situação apresentada. A gestante está com queixas de dor pélvica leve, polaciúria e disúria, sem febre, e já teve um episódio semelhante tratado com cefalexina. O exame físico mostra que ela está em bom estado geral, afebril, e com colo fechado. Diante disso, a conduta mais adequada deve incluir a solicitação de urocultura para confirmar a presença de uma infecção urinária, além de iniciar a antibioticoterapia. A profilaxia e o controle do tratamento também são importantes, especialmente em gestantes com histórico de infecções urinárias. Analisando as alternativas: a) Solicitar urocultura, prescrever antibiótico oral por sete dias, modificar terapia conforme antibiograma, realizar urocultura de controle e manter profilaxia oral até o parto. - Esta opção é bastante completa, mas a profilaxia até o parto pode não ser necessária neste momento. b) Solicitar urocultura, prescrever antibioticoterapia oral por sete dias conforme antibiograma e realizar urocultura de controle do tratamento. - Esta opção é adequada, mas não menciona a modificação da terapia conforme o antibiograma. c) Solicitar exame simples de urina, após resultado prescrever antibioticoterapia oral por sete dias e realizar urocultura de controle de tratamento. - Esta opção não é a mais adequada, pois o exame simples de urina pode não ser suficiente para o diagnóstico. d) Solicitar urocultura, prescrever antibioticoterapia oral por sete dias, modificar terapia conforme antibiograma e realizar urocultura de controle de tratamento. - Esta opção é bastante adequada, pois cobre todos os aspectos necessários. e) Solicitar exame simples de urina, prescrever antibioticoterapia venosa por sete dias, urocultura de controle do tratamento e profilaxia oral até 37 semanas. - Esta opção é excessiva, pois a antibioticoterapia venosa não é necessária neste caso. A conduta mais adequada, considerando a necessidade de urocultura, antibioticoterapia e controle, é a alternativa d): Solicitar urocultura, prescrever antibioticoterapia oral por sete dias, modificar terapia conforme antibiograma e realizar urocultura de controle de tratamento.

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Paciente 31 anos, G2P2A0, diabetes gestacional nas 2 gestações anteriores, gestação atual de 28 semanas pela DUM e US de primeiro trimestre. IMC 28 Kg/m2, sem outras alterações (glicemia de jejum com 12 semanas: 90 mg/dl), assintomática, comparece à consulta pré-natal apresentando os seguintes resultados de exames solicitados na consulta prévia: TOTG com 75g realizado com 24 semanas de gestação; Glicemia de jejum: 94 mg/dl; Glicemia 1 hora após 75g de dextrosol: 150 mg/dl; Glicemia 2 horas após 75g de dextrosol: 150 mg/dl; Ultrassom obstétrico (realizado na data da consulta): Gestação tópica simples compatível com 28 semanas pela cronologia e ultrassom de primeiro trimestre. Circunferência abdominal no percentil 70 e peso estimado no percentil 80 da idade gestacional. Polidramnia leve.
Considerando o caso acima, é correto afirmar:
a. Esta paciente deve receber orientações dietéticas e sobre atividade física, realizar glicemias capilares pelo menos três vezes por semana.
b. Esta paciente não deveria ter realizado o TOTG com 75g devido à história prévia de diabetes gestacional.
c. O resultado do TOTG é compatível com diabetes gestacional e esta paciente deve ser insulinizada considerando o resultado do exame ultrassonográfico.
d. O TOTG apresenta apenas um valor alterado, não preenche critérios para diabetes gestacional, apesar dos fatores de risco.
e. O resultado do ultrassom evidencia feto GIG (grande para a idade gestacional) associado a polidramnia, achados comuns no diabetes gestacional.

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