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Alteração, pelo juiz, da definição de FATO, narrado na queixa crime.

CPP, Art. 383: O juiz poderá dar ao fato definição jurídica diversa da que constar da queixa ou da denúncia, ainda que, em consequência, tenha de aplicar pena mais grave. 

  1. Diante de tal afirmativa, é possível dizer que o juiz ao dar nova definição a fato narrado na queixa crime deverá, necesariamente, se atentar às provas dos autos e, não as havendo para justificar majoração de pena ele não poderia efetuar tal mudança somente com base no seu "livre convencimento?" Justifique.
  2. Ha que se falar em analogia in malam partem, já que o juiz ao modificar a definição do fato, estará comparando-o a outro tipo penal onde poderia aplicar pena mais gravosa?

💡 1 Resposta

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Flávia Trindade Agostinho

Trata-se de matéria relacionada ao processo penal, no qual vigora o princípio da correlação entre a imputação(MP) e a sentença(JUIZ). Este instituto recebe o nome de Emendatio libelli,ou seja, o juiz, verificando que a tipificação na peça acusatorial não corresponde ao fato narrado na mesma, poderá de ofício apontar sua correta definição jurídica. Portanto a alteração aqui é de mera definição, e não alteração da tipificação oferecida pelo Parquet

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