Logo Passei Direto
Buscar
(FCC – Juiz Substituto – MS/2020) O pagamento
a) feito de boa-fé ao credor putativo é válido, salvo se provado depois que ele não era credor.
b) deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito.
c) não vale quando cientemente feito ao credor incapaz de quitar, em nenhuma hipótese.
d) autoriza-se a recebê-lo o portador da quitação, fato que origina presunção absoluta.
e) feito pelo devedor ao credor, apesar de intimado da penhora feita sobre o crédito, ou da impugnação a ele oposta por terceiros, não valerá contra estes, que poderão constranger o devedor a pagar de novo, prejudicado o direito de regresso contra o credor.
User badge image
Desafios para Aprender

há 8 meses

Respostas

User badge image

Ed Verified user icon

há 8 meses

Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta: a) O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, salvo se provado depois que ele não era credor. - Esta alternativa está correta, pois o pagamento ao credor putativo é considerado válido se feito de boa-fé. b) O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu proveito. - Esta alternativa também está correta, pois o pagamento deve ser feito ao credor ou seu representante. c) O pagamento não vale quando cientemente feito ao credor incapaz de quitar, em nenhuma hipótese. - Esta alternativa não é correta, pois existem situações em que o pagamento pode ser considerado válido, mesmo que feito a um credor incapaz. d) Autoriza-se a recebê-lo o portador da quitação, fato que origina presunção absoluta. - Esta alternativa não é correta, pois a quitação não gera presunção absoluta em todas as situações. e) Feito pelo devedor ao credor, apesar de intimado da penhora feita sobre o crédito, ou da impugnação a ele oposta por terceiros, não valerá contra estes, que poderão constranger o devedor a pagar de novo, prejudicado o direito de regresso contra o credor. - Esta alternativa está correta, pois o pagamento feito após a penhora pode não valer contra terceiros. Após a análise, as alternativas a) e e) estão corretas, mas a que melhor se encaixa no contexto geral do pagamento é a a), que trata do pagamento ao credor putativo. Portanto, a resposta correta é: a) feito de boa-fé ao credor putativo é válido, salvo se provado depois que ele não era credor.

Essa resposta te ajudou?

0
Dislike0
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar essa resposta. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Ainda com dúvidas?

Envie uma pergunta e tenha sua dúvida de estudo respondida!

Essa pergunta também está no material:

Mais perguntas desse material

(VUNESP – Juiz de Direito Substituto – RO/2019) Tício cedeu onerosamente um crédito que tinha contra Mélvio para Caio, constante de um instrumento particular de confissão de dívida. No instrumento de cessão, constou que o cedente não se responsabiliza pela solvência do devedor, mas era omisso acerca da responsabilidade pela existência do crédito. Apesar de notificado da cessão do crédito, Mélvio não se manifestou. No dia do vencimento da dívida, entretanto, Mélvio alegou que o crédito foi obtido mediante coação realizada por Tício. A suposta coação ocorreu há exatamente três anos e um dia. Acerca do caso hipotético, pode-se corretamente afirmar que
a) caso provada a coação, não responderá Tício a Caio pelo valor devido, tendo em vista que somente se responsabilizaria se houvesse previsão expressa no termo de cessão.
b) caso provada a coação, responderá Tício a Caio pelo valor devido, mesmo não havendo previsão expressa no termo de cessão.
c) somente seria oponível a Caio a alegação de coação se este soubesse ou devesse saber acerca da existência do vício do consentimento.
d) a alegação da ocorrência de coação não é oponível a Caio, tendo em vista que Mélvio deveria ter, imediatamente após tomar conhecimento da cessão do crédito, alegado a existência do vício de consentimento.
e) decorreu o prazo decadencial para que Mélvio pudesse pleitear a desconstituição do crédito em razão do vício de consentimento.

Mais conteúdos dessa disciplina