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(FCC – Juiz Substituto – AL/2019) Acerca das preferências e privilégios creditórios, segundo o Código Civil, considere as seguintes proposições:
I. O credor por benfeitorias necessárias tem privilégio geral sobre a coisa beneficiada.
II. O crédito real prefere ao crédito pessoal privilegiado.
III. O crédito por despesas com a doença de que faleceu o devedor goza de privilégio especial.
IV. Os credores hipotecários conservam seu direito sobre o valor da indenização mesmo se a coisa hipotecada for desapropriada.
V. Direitos reais não são títulos legais de preferência, embora confiram prioridade sobre o produto da alienação.
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e V.
e) IV e V.
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Desafios para Aprender

há 8 meses

Respostas

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há 8 meses

Vamos analisar cada proposição: I. O credor por benfeitorias necessárias tem privilégio geral sobre a coisa beneficiada. Falso. O credor por benfeitorias necessárias tem um privilégio especial, mas não é geral sobre a coisa. II. O crédito real prefere ao crédito pessoal privilegiado. Verdadeiro. O crédito real realmente tem preferência sobre o crédito pessoal privilegiado. III. O crédito por despesas com a doença de que faleceu o devedor goza de privilégio especial. Verdadeiro. Esse crédito tem privilégio especial conforme o Código Civil. IV. Os credores hipotecários conservam seu direito sobre o valor da indenização mesmo se a coisa hipotecada for desapropriada. Verdadeiro. Os credores hipotecários mantêm seu direito sobre a indenização. V. Direitos reais não são títulos legais de preferência, embora confiram prioridade sobre o produto da alienação. Falso. Direitos reais são considerados títulos de preferência. Agora, vamos ver quais itens são verdadeiros: - II (Verdadeiro) - III (Verdadeiro) - IV (Verdadeiro) A alternativa que contém todos os itens verdadeiros é: c) II e IV.

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(VUNESP – Juiz de Direito Substituto – RO/2019) Tício cedeu onerosamente um crédito que tinha contra Mélvio para Caio, constante de um instrumento particular de confissão de dívida. No instrumento de cessão, constou que o cedente não se responsabiliza pela solvência do devedor, mas era omisso acerca da responsabilidade pela existência do crédito. Apesar de notificado da cessão do crédito, Mélvio não se manifestou. No dia do vencimento da dívida, entretanto, Mélvio alegou que o crédito foi obtido mediante coação realizada por Tício. A suposta coação ocorreu há exatamente três anos e um dia. Acerca do caso hipotético, pode-se corretamente afirmar que
a) caso provada a coação, não responderá Tício a Caio pelo valor devido, tendo em vista que somente se responsabilizaria se houvesse previsão expressa no termo de cessão.
b) caso provada a coação, responderá Tício a Caio pelo valor devido, mesmo não havendo previsão expressa no termo de cessão.
c) somente seria oponível a Caio a alegação de coação se este soubesse ou devesse saber acerca da existência do vício do consentimento.
d) a alegação da ocorrência de coação não é oponível a Caio, tendo em vista que Mélvio deveria ter, imediatamente após tomar conhecimento da cessão do crédito, alegado a existência do vício de consentimento.
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