Vamos analisar cada uma das alternativas em relação ao conceito de modernidade líquida de Bauman: A) O conceito de modernidade líquida pressupõe a substituição da ideia de coletividade e de solidariedade pelo individualismo; assim, as conexões e os relacionamentos virtuais perdem lugar para a vida em comunidade que privilegia o contato próximo e pessoal. - Esta afirmação é contraditória, pois a modernidade líquida enfatiza o individualismo e a fragilidade das conexões, não a vida em comunidade. B) O conceito de modernidade líquida traz a palavra “liquidez” de modo metafórico para referir-se ao momento atual, em que as instituições, as ideias e as relações estabelecidas entre as pessoas são perenes e transformam-se de maneira previsível. - Esta afirmação está incorreta, pois a liquidez implica em instabilidade e mudanças imprevisíveis, não em permanência. C) O sociólogo polonês Bauman entende que, na época atual, o ritmo incessante das transformações gera angústias e incertezas e dá lugar a uma nova lógica, pautada pelo individualismo e pelo consumo. - Esta afirmação está correta, pois reflete a crítica de Bauman à modernidade líquida, onde a incerteza e o individualismo são centrais. D) A pós-modernidade, que segundo Bauman só poderia existir com a manutenção do núcleo capitalista, consolidaria o consumo e a solidariedade, mas romperia com a ideia de individualidade. - Esta afirmação é confusa, pois Bauman critica a ideia de solidariedade na modernidade líquida, e a pós-modernidade não necessariamente rompe com a individualidade. E) A possibilidade de manter a economia mundial estável, o surgimento de novas tecnologias e a capacidade de adequação do ser humano aos novos padrões sociais, que se liquefazem e mudam constantemente, contribuem para a redução de sentimentos como a angústia, a ansiedade e o medo. - Esta afirmação é incorreta, pois Bauman argumenta que a liquidez gera mais angústia e incerteza, não a reduz. Portanto, a alternativa correta é: C) o sociólogo polonês Bauman entende que, na época atual, o ritmo incessante das transformações gera angústias e incertezas e dá lugar a uma nova lógica, pautada pelo individualismo e pelo consumo.